Amapá tem alta de empregos pelo 2º mês consecutivo

Nos meses de agosto e setembro, foram 913 contratações com carteira assinada, segundo o Ministério da Economia. Setor de comércio e serviços foram os maiores responsáveis pelas oportunidades de trabalho.
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Pelo segundo mês consecutivo o Amapá deu sinais de recuperação econômica com crescimento de postos formais de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados na semana passada.

Segundo a pesquisa, em setembro, 450 novas contratações com carteira assinada foram formalizadas no Estado. Anteriormente, em agosto, o número havia sido de 463 contratações com carteira assinada. Além desses dois meses, o estado havia registrado saldo positivo também em junho, com 46 novos postos de trabalho.

O Governo do Amapá emitiu nota creditando o saldo positivo à reabertura gradual da economia após a primeira onda da pandemia de coronavírus. O estado também confirmou que o setor de comércio e serviços foram os maiores responsáveis pelas oportunidades de trabalho.

Outro fator destacado pelo governo estadual é a construção civil, estimulada pelas obras feitas com recursos de emendas parlamentares, BNDES e contrapartidas.

Queda no desemprego

O Governo do Estado afirma que criou um pacote de medidas econômicas para o período da pandemia que ajudou a conter o desemprego no 2º trimestre, em comparação com os três primeiros meses do ano.

De acordo com o IBGE, neste período, apenas dois estados tiveram queda na taxa de desocupação. O Amapá teve a maior redução com índice de -5,8%, seguido pelo Pará com -1,6%. Outros 11 estados registraram aumento de desemprego e 14 se mantiveram estáveis.

Para este índice positivo, o Governo do Amapá investiu mais de R$ 68 milhões de recursos do Tesouro Estadual, com medidas do pacote econômico que prorrogaram por 90 dias o prazo para pagamento de tributos e taxas, e também garantiu a isenção de alvarás do Corpo de Bombeiro Militar. O equilíbrio fiscal beneficiou 37 mil empreendedores, afirma o governo.

Seles Nafes
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