O senador Lucas Barreto quer que a Isolux tenha bens e contas bancarias bloqueados de forma cautelar até que o Amapá tenha uma estimativa financeira aproximada dos prejuízos causados pelo apagão originado no incêndio da subestação pertencente à multinacional espanhola em Macapá.
O sinistro, ocorrido na noite do dia 3, deixou 13 dos 16 municípios do Estado no escuro por mais de 80 horas. A subestação da Isolux é o elo de conexão entre o Sistema Interligado Nacional (SIN) – que chega ao Estado via Linhão de Tucuruí – e a rede de distribuição de energia gerenciada pela estatal Companhia de Eletricidade do Amapá, que leva eletricidade até as residências e empreendimentos comerciais.
Na terça-feira (10), o parlamentar esteve no Ministério Público Federal, que instaurou inquérito civil para apurar reponsabilidades pelos danos causados pelo apagão. Para o senador, a quantificação dos prejuízos é que vai solidificar a ação.
“Não pode ser uma aventura jurídica e o MPF tem estrutura e conhecimento para isso. Por isto, solicitei ao procurador que avalie pedir, cautelarmente, o bloqueio de bens da empresa responsável para o pagamento. O procedimento deve identificar tudo para que se tenha real noção do montante dos prejuízos que o povo sofreu. Já pedi para a associação comercial, e também pedirei às associações de moradores, para que encaminhem informações ao MPF para dar a eles conhecimento dos problemas que enfrentam”.
Foto de capa: Ascom/GEA