Por RODRIGO ÍNDIO
Aprovados do cadastro reserva para a área de Gestão e da Fundação da Criança e Adolescente (Fcria), do último concurso público do Governo do Amapá, realizaram um protesto pacífico nesta quarta-feira (16) no Centro de Macapá.
Eles cobravam a admissão de profissionais antes do encerramento da validade do concurso, feitos em 2018 e com prazo até maio de 2021.
Com faixas, balões, cartazes e gritos de ordem, eles ocuparam a frente do Palácio do Setentrião, sede do Governo do Amapá. O grupo afirma que houve desistências da primeira turma convocada e que o governo não desliga os servidores temporários – que supostamente estão no lugar dos que têm direito à nomeação.
Segundo Tatiana Lima, integrante da comissão, o concurso foi feito para 700 pessoas, sendo 300 vagas imediatas e 400 cadastros reserva. Ela afirma que destes, nem 300 foram chamados.

Tatiana Lima: “queremos nossas vagas”
“Hoje nós temos mais de 400 pessoas no nosso lugar tento contratos administrativos desde 2015, mesmo o estado e a secretária respondendo um termo de improbidade administrativa pelo Ministério Público, o que não justifica a pandemia. Queremos nossas vagas, fizemos um concurso com 50 mil concorrentes, concurso muito difícil e de alto nível”, disse.
O grupo afirma que só busca diálogo.
“Nós sabemos que o estado precisa de pessoas qualificadas, então porque mantém fora pessoas do cadastro reserva qualificadas e mantém os contratos administrativos. Se tem dinheiro para fazer contratos de forma ilegal, porque não chamar quem está aprovado. Dinheiro tem, falta boa vontade. Queremos uma data e uma conversa”, destacou Tatiana.

Cerca de 30 ou 40 pessoas participaram do ato, que representou 290 aprovados
A comissão representativa diz que já buscou diálogo com o governo, mas nunca teve resposta. Esse foi o primeiro ato. As manifestações devem continuar até que ocorra uma reunião entre as partes.
Cerca de 30 ou 40 pessoas participaram do ato, que representou 290 aprovados.