Com sujeira em frente às escolas, enfim, Macapá vai às urnas

Milhares de santinhos foram espalhados na frente das seções num último esforço de propaganda. Muita gente aproveitou para votar cedo
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

A última capital do Brasil a comparecer às urnas é Macapá. E, apesar do início tranquilo, a votação começou com certo atraso e, especialmente, com muita sujeira de santinhos em frente às escolas onde funcionam as seções eleitorais.

A prática é conhecida como “tapete”, e consiste em centenas, milhares de santinhos jogados pelas ruas e calçadas próximas aos locais de votação num último esforço de propaganda.

Alheios a isso, os eleitores mais experientes, que sempre costumam votar mais cedo, este ano foram orientados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fazer isso no horário prioritário, de 7h às 10h. E assim o fizeram.

As seções que funcionam na Universidade do Estado do Amapá (Ueap) tiveram que esperar um pouco para começar a votação. Apenas às 7h14min é que as portas se abriram. A coordenação local da votação explicou que faltaram mesários e presidentes de mesa, por isso estavam fazendo adequações.

Tapete é a última tentativa de ganhar o voto, mas que suja a cidade. Fotos: Marco Antônio P. Costa

Ueap abriu com atraso após ausência de mesários e presidentes de mesa

Além das cinco seções eleitorais da própria Ueap, a universidade acumulou as seções da Escola Estadual Guanabara, tradicional ponto de votação da cidade.

“Fui pego de surpresa. Quando em cheguei lá na seção [Guanabara], não sei se foi avisado por mídias, mas quando eu cheguei lá estava desativado, mas eles colocaram uma placa avisando que era aqui, mas fui pego de surpresa. Sempre votei cedo, porque fico com o dia livre para fazer outras coisas”, declarou o cabelereiro Jonilson Nobre, de 51 anos.

Jonilson foi surpreendido pela mudança da seção

Mirna com filha e neta: vou cozinhar

Idoso atenderam chamado para votar no horário prioritário

Uma seção da Ueap não teve substituto e funcionou com apenas dois mesários, mas sob a supervisão de dois fiscais partidários.

Tempo livre para cozinhar

Assim como Jonilson, que irá cuidar da mãe e tirar o resto do domingo para cozinhar, Mirna Pinho, de 65 anos, sempre vota cedo.

“Porque é mais fácil, é mais rápido, tem menos tumulto, e do jeito que está a pandemia, é bem melhor vir mais cedo. Estou livre e agora vou embora pra casa. Agora vou fazer comida”, contou Mirna.

Seles Nafes
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