Covid-19: Waldez prevê vacinação em janeiro e quer evitar custos altos em insumos

Governador Waldez Góes apresentou o Plano Estadual de Vacinação contra a covid-19 no Amapá nesta terça-feira.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Nesta terça-feira (22) o governador Waldez Góes apresentou o Plano Estadual de Vacinação contra a covid-19 no Amapá. O governador acredita que em janeiro pode-se iniciar a imunização.

Os grupos prioritários no Amapá somam 172 mil pessoas e, como a vacina é de duas etapas, seriam necessárias mais de 340 mil doses iniciais. Idosos, trabalhadores da saúde, da vigilância, da segurança pública, indígenas e pessoas com comorbidades estão dentro desta primeira fase.

Superintendente de Vigilância em Saúde, Dorinaldo Malafaia, explica as etapas do planejamento. Fotos: Rodrigo Índio/SN

“No Butantan, existe a previsão de 11 milhões de doses já no final de dezembro, 21 milhões de doses até final de janeiro e mais 25 milhões até final de fevereiro, ou seja, até final de fevereiro CoronaVac terá disponível, lógico em uma estratégia de São Paulo, mas também de Brasil, se assim o governo federal incorporar a CoronaVac, e tem toda a previsão já do contrato do governo brasileiro com o consórcio de fabricantes múltiplos no mundo e as vacinas que aqui nos já apresentamos que estão em teste no Brasil, inclusive na terceira fase. Então, as previsões para janeiro, são otimistas”, declarou o governador Waldez Góes.

Segundo o governador, o foco do plano estadual é a preparação do Estado para realizar a vacinação nos 16 municípios

Plano B

Entretanto, tudo isto depende do governo federal. Segundo Waldez, há avanços nas tratativas com a União. Mas, caso o Plano Nacional de Imunização (PNI) atrase mais ainda ou tenha outros tipos de problemas, há um “Plano B”.

Waldez explicou que tem um plano B, caso o governo federal atrase mais ainda o plano nacional

“Caso contrário, nós temos também outra alternativa. Nós defendemos que funcione como sistema tripartite, é fundamental, para que os Estados e municípios não fiquem, na hora da imunização, como ficaram na hora da política de sistema de vigilância, quando estados e municípios acabaram ficando reféns do comércio de produtos, subprodutos, correlatos”, declarou Waldez.

Plano Estadual

Quanto ao plano estadual, o foco é a preparação do Estado para realizar a vacinação nos 16 municípios com eficiência, quando o Amapá receber ou adquirir a vacina.

O plano perpassa pela preparação da rede de frio estadual, ou seja, os freezers necessários para a conservação das vacinas. A da Pfizer, por exemplo, exige um acondicionamento de 70 graus Celsius negativos, o que Waldez afirmou que o Estado pode garantir.

Além disso, preparação e contratação de pessoal, assessoramento aos municípios, integrar o sistema, monitoramento, tecnologia e segurança, fazem parte do plano estadual.

Seles Nafes
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