Drogados matam idoso na orla

Crime ocorreu por volta de 23h desta terça-feira (29), no Bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Um idoso identificado como Salomão Rangel de Paula, de 76 anos, foi morto a pauladas na noite desta terça-feira (29), por volta de 23h, na orla do Bairro Perpétuo Socorro, na zona leste de Macapá.

Testemunhas disseram que Samuel Rangel teria sido um dos primeiros comerciantes do bairro, anos atrás, e que atualmente vendia lanches no centro da cidade.

A perícia constatou que o idoso tinha afundamento na face. Fotos: Olho de Boto/SN

A polícia apurou que ele estava na calçada da orla, quando foi atacado por pelo menos seis pessoas, três homens e três mulheres, todos dependentes químicos que costumam perambular pela região.

O bando só teria parado de bater na vítima depois que um morador da região que passava pelo local interferiu. Contudo, Salomão já estava gravemente ferido. O socorro médico foi chamado, mas ele acabou morrendo antes do Samu chegar.

Momento da remoção do corpo de Salomão Rangel

Equipes do 6º Batalhão da PM fizeram buscas pela área, mas nenhum dos suspeitos foi encontrado.

O caso foi repassado ao delegado Dante Ferreira, da Delegacia de Homicídios, que esteve no local e ouviu testemunhas. Ele já tem alguns nomes dos prováveis agressores, mas não revelou para não atrapalhar as investigações. Ele acredita que o idoso tenha negado dinheiro aos criminosos, por isso foi morto.

Delegado Dante acredita que o idoso tenha negado dinheiro aos criminosos, por isso foi morto

“A motivação ainda não é confirmada, mas, segundo testemunhas, são consumidores de drogas que andam perambulando pelas ruas, então, há a possibilidade deles terem ido pedir dinheiro da vítima, que provavelmente se recusou, deve ter se alterado e passaram a agredi-lo até a morte”, desconfia o delegado.

Homicídio ocorreu na orla de Macapá

A perícia constatou que o idoso tinha afundamento na face, produzido por golpes de madeira. Um pedaço de pau ensanguentado foi achado próximo ao corpo. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Seles Nafes
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