Em Macapá, DTE intercepta carregamento que iria para o interior

Apreensão ocorreu na noite de quarta-feira, na zona norte de Macapá. Além de 3kg de drogas, munições foram encontradas.
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Por OLHO DE BOTO

Agentes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes da Polícia Civil do Amapá prenderam três pessoas e apreenderam mais de 3 kg de drogas, entre crack, skank (supermaconha) e cocaína, no início da noite desta quarta-feira (16), na zona norte de Macapá.

Parte da droga, 1 kg, estava dentro de uma casa localizada no Bairro Jardim Felicidade. Já as outras porções, cerca de 2 kg, seriam transportados numa picape até a cidade de Calçoene, no norte do Estado.

Os agentes da DTE também encontraram no imóvel, munições de diversos calibres, algumas de uso restrito por lei. A polícia não divulgou os nomes de nenhum dos envolvidos.

Picape na qual a droga seria levada ao interior

Além do motorista da picape, flagrado quando recebia o carregamento da droga, também foi preso o traficante responsável pele armazenamento e distribuição da droga, juntamente com a esposa dele, que estava na casa no momento da abordagem. A polícia ainda analisa se ela tem ou não participação no crime.

De acordo com o delegado Vladson Nascimento, da DTE, os agentes estavam em campana, nas proximidades da residência dos investigados, quando o motorista da picape chegou para receber o carregamento, que seguiria para interior.

“Todo esse material apreendido estava armazenado naquela casa a pedido de um interno do Iapen [presídio local], que comanda o tráfico de drogas naquela região da cidade e que estava ampliando sua área de atuação para o interior do estado, mais precisamente para a cidade de Calçoene, mas nós conseguimos impedir desta vez”, analisou o delegado Vladson.

Delegado Vladson Nascimento, da DTE, mostra a supermaconha e outras drogas apreendidas

Após o flagrante, os policiais fizeram buscas no imóvel e encontraram mais drogas. O motorista, de 41 anos, trabalha como “Pirateiro” – condutor que faz o transporte clandestino de passageiros para cidade do interior. Ele relatou à polícia que ganharia a quantia de apenas R$ 50 pelo transporte dos embrulhos, mas não sabia que a carga era ilícita. Contudo, o delegado não acredita na versão dele.

“Essa investigação já se prolongava por vários dias. Então, sabemos que não é a primeira vez que o Pirateiro vai até o local, nós já tínhamos informações de que ele fazia esse transporte para o interior, mas hoje nós flagramos o momento exato em que ele recebia o entorpecente e ia levar para a cidade de Calçoene. Esse valor de R$ 50 que ele diz para levar a encomenda não é verdade. Em média por viagem eles recebem em torno de R$ 600 para transportar essa droga”, lembrou o delegado.

O Pirateiro e o casal seguem no Ciosp do Pacoval aguardando decisão da Justiça.

Seles Nafes
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