O caso ocorreu no cruzamento Rua Hildemar Maia com a Avenida dos Guaranis, no Bairro Buritizal, na zona sul de Macapá.
Compartilhamentos
Por RODRIGO ÍNDIO
Na tarde da última quinta-feira (17), uma cadela prenhe foi esmagada por um caminhão e morreu na hora. A cena constrangedora terminou com o simbolismo da esperança.
O caso ocorreu por volta de 17h30 no cruzamento Rua Hildemar Maia com a Avenida dos Guaranis, no Bairro Buritizal, na zona sul de Macapá.
Momento em que Victor Hugo parou…
… para ajudar a salvar os filhotes. Fotos: Reprodução
Ao presenciar a cena chocante, a dona do mercantil 2001 e seus funcionários, buscaram ajudar e iniciaram a corrente do bem. Por coincidência, o vereador Victor Hugo e sua família, que defendem causas animais, passavam pelo local.
“O trânsito estava lento e vimos que algumas pessoas estavam em volta da cadela. Eles informaram que ela morava na rua e vivia ali pela região. A cadela estava com vísceras expostas e como quem queria ajudar não sabia manusear nos prontificamos a ajudar”, detalhou Victor Hugo.
Agora os filhotes estão sendo…
… amamentados e cuidados. Fotos: Rodrigo Índio/SN
A cadela carregava 10 filhotes na barriga. 7 sobreviveram, sendo 5 fêmeas e 2 machos.
“Foi incrível como esses filhotes viveram. A população que estava ali estava empenhada. É um sinal de esperança e um sinal de vida, apesar das adversidades que estamos vivendo. Atuo na causa animal desde os 13 anos de idade, e até hoje com 28, nunca tinha visto algo parecido”, contou Victor Hugo.
Ele está cuidando dos filhotes com a ajuda…
… da mãe e da esposa
Após todos os procedimentos, Victor Hugo levou os animais para sua casa, onde está cuidando dos filhotes com o apoio da mãe e de sua esposa.
Foi criada uma espécie de incubadora no qual é feita uma bolsa térmica improvisada para manter a temperatura corporal, já que a mãe que esquentaria os filhotes morreu.
Depois de 45 dias, cães serão colocados para adoção
“Eles estão sendo alimentados de 2h em 2h. De 10 a 15 dias eles já vão conseguir ingerir ração molhada com leite sem lactose e depois avançando para uma alimentação mais pastosa. Vamos cuidar deles até os 45 dias de vida e posteriormente colocar para adoção”.
