Para ter ‘regalias’, mãe forçava a filha a fazer sexo com idoso; jovem engravidou

Crime foi investigado pela Dercca. Acusado era vizinho da adolescente, no Bairro Infraero 1, zona norte de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

A Delegacia Especializada em Crimes contra Crianças e Adolescentes (Dercca) indiciou um homem de 60 anos por exploração sexual e uma mulher de 34 anos por aliciar a própria filha adolescente para prostituição.

Segundo a polícia, a denúncia foi feita no início do mês de julho deste ano, após a avó materna da garota descobrir que a neta, de 16 anos, era obrigada pela própria mãe a ter relações sexuais em troca de “regalias”. A polícia não divulgou os nomes dos acusados.

De acordo com o delegado Ronaldo Entringe, titular da Dercca, as circunstâncias apontam que os abusos vinham ocorrendo há mais tempo. Ele explicou como era praticado o crime.

Delegado Ronaldo Entringe: “Tudo era feito contra a vontade da menor”. Fotos: Rodrigo Índio/SN

“A mãe atraía para prostituição a própria filha e o homem praticava ato sexual contra ela. Tudo era feito contra a vontade da menor. A mãe recebia drogas, bebidas, dinheiro, presentes e tudo que pudesse ser objeto de troca por favores sexuais”, detalhou o delegado.

Entringe afirmou ainda que em uma das relações com o idoso indiciado, que era vizinho da adolescente no Bairro Infraero 1, zona norte de Macapá, a jovem engravidou – o que ajudou na descoberta da prática criminosa. A garota optou em ter a criança.

Durante interrogatório, a mãe da vítima e o idoso negaram os fatos denunciados. Após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil, o caso segue aguardando a decisão da Justiça.

A pena para o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança, adolescente ou vulnerável, é acima de 8 anos de reclusão. Apesar disto, a legislação vai permitir que os acusados respondam em liberdade.

Seles Nafes
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