Polícia investiga morte de bebê de apenas 4 dias de vida

Recém nascida foi levada em estado grave ao Hospital Mãe Luzia, onde profissionais de saúde teriam observado indícios de maus tratos ou abuso sexual.
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Por RODRIGO ÍNDIO

A morte de uma bebê que tinha apenas 4 dias de vida, ocorrida nesta terça-feira (29) em Macapá, está sendo investigada pela Polícia Civil do Amapá.

A polícia entrou em cena após surgir a especulação de que a criança supostamente apresentava indícios de maus-tratos ou abuso sexual. A menina foi levada pelos pais em estado grave à Maternidade Mãe Luzia, no Centro da capital, na manhã desta terça.

Caso foi recebido pelo delegado Ismael Lucas Nascimento, plantonista do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Pacoval. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Lá, a equipe médica teria constatado que a bebê apresentava lesões nas partes íntimas, surgindo, assim, a suspeita do abuso. A Polícia Civil e Conselho Tutelar foram acionados pela equipe de saúde.

No entanto, na delegacia, os pais da criança negaram as acusações. Alegaram que só eles tiveram contato com a menina em casa. Eles teriam dado uma medicação, sob orientação médica, que fez a criança dormir por várias horas. Quando ela acordou, já estava passando mal, afirmam os pais.

A Polícia Técnico-Científica (Politec) esteve na maternidade e fez a remoção do corpo

O delegado Ismael Lucas Nascimento, plantonista do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Pacoval, informou que se trata de um caso delicado e, como ainda não há provas periciais, e nem ouviu a médica que atendeu a criança, não foi possível fazer procedimento flagrante.

Será necessário aguardar uma investigação mais completa para afirmar a causa da morte da recém nascida, e se ela realmente sofreu violência sexual.

Delegado Ismael: “Não se pode se precipitar. Nada pode ser afirmado ainda”

“Estamos investigando. Não se pode se precipitar. Nada pode ser afirmado ainda, pois a investigação ainda carece de laudos periciais e oitivas. Vamos ouvir os profissionais, principalmente a médica, o pessoal do Conselho Tutelar, e depois disso vamos encaminhar para Dercca [Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Criança e Adolescente]”, declarou o delegado.

A Polícia Técnico-Científica (Politec) esteve na maternidade e fez a remoção do corpo.

Seles Nafes
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