Após atuação em calamidades, atividades religiosas passam a ser essenciais no Amapá

Membro de igreja entrega água para família durante o apagão e pandemia: governo do Amapá sancionou lei que reconhece trabalho de grupos religiosos
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Por SELES NAFES

O papel desempenhado por grupos religiosos durante a pandemia, o apagão e outras situações de calamidade social foram reconhecidas no Amapá. Desde a terça-feira (5), as atividades religiosas são consideradas oficialmente essenciais com a sanção de um projeto de lei pelo governador Waldez Góes (PDT). Líderes evangélicos, católicos, espíritas e de outras religiões acompanharam o ato de assinatura no Palácio do Setentrião.

A nova lei impede que igrejas e centros sejam fechados durante pandemias e outras situações críticas, como já ocorre em Rondônia, Santa Catarina e no DF. Além disso, garante também a realização de atividades externas.

“Com a liberação, as igrejas têm a missão, além de pregar a Palavra de Deus, de resguardar para que as medidas sanitárias sejam respeitadas, assim como o cidadão precisa seguir com os cuidados necessários”, justificou Waldez.

“As igrejas sempre se preveniram com as medidas protetivas em relação ao coronavírus”, afirmou o presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Estado do Amapá (Omeap), bispo Jetro Nunes.

Líderes com o governador após sanção do projeto de lei. Foto: Secom

Bispo de Macapá, Dom Pedro Conti

Para o presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Macapá, pastor Josué de Almeida, a pandemia mostrou que as igrejas são essenciais para a recuperação espiritual e psicológica das pessoas, conforme já comprovou a ciência.

“Existe uma ligação entre a fé e a recuperação de qualquer doença”, assegurou.

“As igrejas não foram focos de proliferação do coronavírus. As igrejas atuaram no consolo das pessoas que perderam entes queridos, resguardando a motivação e ajudando na recuperação, além de cuidar dos mais carentes com campanhas de arrecadação de alimentos e de água. Durante o apagão, as igrejas foram um instrumento fundamental para o Poder Público sanar as dificuldades dos mais carentes”, lembrou.

A Igreja Católica foi representada no ato pelo bispo Dom Pedro Conti. 

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