Após ‘exonerar’ conselheiros tutelares, PMM admite gafe

Decreto de exoneração dos conselheiros de Macapá, assinado pelo prefeito Antônio Furlan, foi parar nas redes sociais. Após críticas nas redes sociais, prefeitura corrigiu o equívoco.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Seguindo à risca o processo de transição entre administrações, diversos profissionais estão sendo exonerados dos cargos de comissão da prefeitura de Macapá. Entretanto, nem os conselheiros tutelares escaparam dos “olhares” da nova gestão.

A decisão foi publicada no decreto n° 400/2021 assinado pelo prefeito Antônio Furlan, no dia 13 de janeiro. O documento traz dezenas de nomes, entre eles, os dos conselheiros, que foram eleitos pelo voto popular em 2019 e com mandato até o fim de 2023.

A decisão foi publicada no decreto n° 400/2021 assinado pelo prefeito Antônio Furlan, no dia 13 de janeiro

Entretanto, o documento é inconstitucional, já que o Conselho Tutelar é criado por uma Lei Federal 8.069/90, no qual se constitui uma ilegalidade a “exoneração dos conselheiros tutelares”. Também contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), outra lei federal.

Logo a notícia ganhou as redes sociais. Procurada para explicar a situação, a prefeitura enviou nota detalhando que o decreto será tornado “sem efeito” e que ocorreu um equívoco. Contudo, não explicou o que ocorreu para os nomes estarem na lista.

Os conselheiros continuam trabalhando normalmente e têm mais dois anos de mandato.

Veja nota na íntegra

A Prefeitura de Macapá informa, conforme decreto municipal 520/2021- PMM, que tornou sem efeito a exoneração dos conselheiros tutelares contidas no decreto 400/2021-PMM. Esclarecemos que a exoneração desses servidores foi um equívoco e que tão logo o observamos, acionamos o departamento responsável para solução.

Seles Nafes
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