Calçoene: centenas de casas ficam debaixo d’água após 4 dias de chuva

Vereadores e prefeitura da cidade a 374 km de Macapá pedem socorro. Desde domingo (23) não para de chover na região.
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Atualizada às 17h55

Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

A cidade de Calçoene, distante 374 quilômetros de Macapá, enfrenta fortes chuvas desde o último domingo (24) e sofre com os alagamentos e enchentes.

Vereadores e a prefeitura do município buscam apoio do Defesa Civil estadual para ajudar as famílias mais atingidas, especialmente do bairro Buritis. O vereador Wesley Silva, presidente da câmara de vereadores da cidade, informou ao portal SN que mais de 4 mil casas teriam sido atingidas por alagamentos, no entanto, a prefeitura informou que pouco mais de 200 casas estavam debaixo d’água.  

Moradores tem que meter o pé na água se quiserem entrar ou sair de casa. Fotos: Reprodução

Segundo Wesley, a situação piora nas horas de maré cheia do Rio Calçoene, que corta a cidade. A pior situação até o momento é sobre a água potável, pois a maioria das casas com poços artesianos e amazonas, já está com água misturada, portanto, imprópria para o consumo humano.

“Desde domingo não param as chuvas, estamos com vários bairros e comunidades indo para o fundo. Os poços artesianos, poços que as pessoas captam água para suas casas, estão tudo no fundo, então, a nossa comunidade pede socorro”, contou o vereador.

A água já invadiu…

… várias casas

Ele informou que há uma audiência marcada com a Defesa Civil para a manhã desta sexta-feira (29), mas autoridades e população temem a hora da maré alta, ainda nesta quinta-feira (28).

Um vídeo mostra trechos da cidade alagados, mas já com a maré baixa. Também há vídeos que mostram a estrada que liga comunidades rurais do Goiabal e Cunani praticamente intrafegáveis.

Por causa da alto do rio…

… vários ramais que interligam comunidades à sede do município estão quase intrafegáveis

Moradores temem que essas comunidades, assim como a região de Sete Ilhas, fiquem totalmente isoladas, o que seria o pior dos cenários nessa situação.

“A gente pede ajuda, que a Defesa Civil possa se deslocar logo para que possa auxiliar as famílias, acompanhar de perto o que está acontecendo, porque em toda alta da maré, fica mais crítica a situação”, finalizou Wesley Silva.

Seles Nafes
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