Crianças em risco recebem kits escolares de bancários

A Casa Lar Ciã Katuá, no Centro de Macapá, abriga crianças que por algum motivo, como abusos ou maus tratos, estão afastadas do convívio familiar.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Crianças em idade escolar da Casa Lar Ciã Katuá, no centro de Macapá, receberam neste início de 2020 kits escolares personalizados para as atividades escolares de 2021.

A casa abriga hoje 25 crianças, que apesar da pouca idade, têm histórias de vida fortes, em situação de vulnerabilidade que exigiram este tipo de cuidado maior por parte do Estado.

Crianças ficaram contentes com os presentes. Fotos: Marco Antônio P. Costa/SN

Hoje o lar, ligado à Fundação da Criança e do adolescente (Fcria), funciona em uma casa na esquina da avenida Procópio Rola com Jovino Dinoá. A história dessas crianças sensibilizou um grupo de trabalhadores bancários da Caixa Econômica Federal (Cef), que resolveram fazer alguma coisa para ajudar.

Jonathan Trindade: “todo mundo é capaz de aprender, é um incentivo a um legado que ela vai levar pra vida inteira”

“Foi uma ação que nós pensamos no final do ano dos empregados Caixa. A gente viu qual era a melhor possibilidade de ajudar as crianças aqui do abrigo Ciã Katuá. Pensamos em cestas básicas, brinquedos, mas nós, da Caixa, acreditamos que a educação é um caminho sempre possível em qualquer situação que a criança se encontre, todo mundo é capaz de aprender, é um incentivo a um legado que ela vai levar pra vida inteira”, contou Jonathan Trindade do Nascimento, um dos trabalhadores que realizou a entrega dos materiais.

São 16 crianças que estão em idade escolar e os kits tem mochila, caderno, caneta, lápis, lápis de cor, giz de cera, borracha e apontador e todos estão personalizados de acordo com a idade de cada criança.

Doação foi de bancários da Caixa Econômica

O lar atende atualmente meninos e meninas de várias idades. A menor, por exemplo, é uma criança com apenas quatro meses de idade. Neste caso, o lar a recebeu por ordem da Justiça. A criança mais velha, tem 11 anos.

A gerente Antônia Gama, de 45 anos, explicou que são histórias variadas. Algumas aguardam processos de adoção, outras o desfecho de algum processo judicial. Em comum, o sorriso no rosto, um jeito meigo e carinhoso.

Gerente Antônia Gama: “casa sempre está aberta a parceiros e pessoas que queiram fazer doações e ajudar essas crianças”

“São crianças que estão em risco, que podem ter passado por abuso ou outros tipos de maus tratos. Aqui, acordam às 7h30, tomam banho, tomam café, lancham, almoçam, fazem atividades, é como se eles estivessem na casa deles. Tem televisão, fazem dever de casa, têm acompanhamento médico”, contou a gerente.

A casa sempre está aberta a parceiros e pessoas que queiram fazer doações e ajudar essas crianças. O endereço é na avenida Procópio Rola, 776, no Bairro Central de Macapá.

Seles Nafes
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