Por OLHO DE BOTO
Uma ação que envolveu várias forças de segurança do estado localizou e prendeu dois dos quatro suspeitos de assaltar e levar a arma de um policial em serviço. Além de capturar os criminosos, duas armas foram apreendidas: a que foi levada do policial e a que foi usada no assalto.
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Momento da chegada dos suspeitos ao Ciosp. Fotos: Olho de Boto/SN
A ação policial ocorreu na tarde desta quinta-feira (28) e foi uma rápida resposta ao roubo ocorrido pela manhã quando um policial civil estava entregando uma intimação na Invasão do Zeca Deabo, no Bairro das Araxá, zona sul de Macapá.
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Duas armas foram apreendidas: uma que foi levada do policial e a que foi usada no assalto
De acordo com a Polícia Civil, um grupo formado por quatro criminosos armados surpreendeu cercou o policial, que teve a sua pistola de calibre ponto 40 levada.
O local é considerado perigoso, dominado por traficantes e membros de facção. Por isto, a resposta veio com um grande aparato de segurança, envolvendo viaturas e uma aeronave.
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Agentes fazem bloqueio durante a operação
Rapidamente dois suspeitos foram localizados com as duas armas. O primeiro a ser localizado foi o criminoso conhecido como Mucura, na passagem das Graças. Ele levou os policiais até a casa de um comparsa, conhecido como Batata. Lá, a pistola foi recuperada e um revólver calibre 32, usado no roubo, foi apreendido.
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Policiais cercaram as entradas e saídas do local
“Foi um trabalho de pronta-resposta muito bem feito, porque os suspeitos foram localizados num local de muitas casas e muitos cidadãos de bem que moram ali, então, a gente teve todo o cuidado para focar apenas nos suspeitos”, pontuou o delegado Vladson Nascimento, que liderou a operação.
Segundo ele, os outros dois envolvidos já foram identificados e estão sendo procurados.
União
O delegado Vladson ressaltou a cooperação e o trabalho conjunto entre as forças policiais do estado.
A operação foi montada com rapidez, mas, para isso, a polícia teve que contar com um esforço a mais dos agentes. A maioria dos policiais que participaram da ação estavam de folga ou se deslocaram de outros municípios, como Porto Grande e Amapá, e se juntaram aos colegas da capital para compor a equipe.
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A operação foi montada com rapidez, mas, para isso, a polícia teve que contar com um esforço a mais dos agentes
Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Grupo Tático Aéreo (GTA) também deram apoio à operação. O serviço de inteligência da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) também ajudou na identificação dos suspeitos.
“Foi uma união de esforços, uma força-tarefa que agiu hoje e mostrou toda a capacidade de mobilização e resposta rápida”, resumiu Vladson.