Randolfe vê vacina AstraZeneca como mais uma alternativa para o Amapá

Parlamentar esteve na Fiocruz, no Rio de Janeiro, para conhecer condições de transporte e armazenamento do imunizante.
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O senador Randolfe Rodrigues (REDE) esteve nesta terça-feira (12) na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, para conhecer as condições de produção, armazenamento, distribuição e outros critérios técnicos da vacina AstraZeneca, produzida em parceria com a Universidade de Oxford, da Inglaterra.

Segundo a presidente da entidade, Nísia Trindade Lima, até abril serão produzidas 50 milhões de doses da vacina chegando em julho a produção de 100 milhões de doses. O primeiro lote fica pronto em fevereiro. A Fiocruz já recebeu 15 milhões de insumos e pretende iniciar em agosto a produção da vacina 100% brasileira.

Randolfe foi recebido pela presidente da entidade, Nísia Trindade Lima. Fotos: Ascom/Randolfe Rodrigues

A entidade também já entrou com pedido de autorização para uso emergencial da vacina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pedido emergencial se refere às vacinas prontas que serão importadas do Instituto Serum, um dos centros capacitados pela AstraZeneca para a produção da vacina na Índia.

Nesta quinta-feira (14), o parlamentar deverá estar em São Paulo, junto com seis prefeitos de municípios amapaenses, que visitarão o Instituto Butantan para, também, tratar sobre a liberação do imunizante para o Amapá.

Teste

A Fundação também desenvolveu um método próprio de testagem da covid-19. É o chamado Papel de Filtro ou Agulha Micro Lanceta.

O processo é bem simples, dispensa a presença de um profissional de saúde, basta o paciente furar a ponta do dedo para coletar o sangue que é colocado no filtro de papel e ali mesmo as pequenas gotas de sangue ficam armazenadas até o resultado final.

Pesquisadores da Fiocruz explicam ao parlamentar critérios técnicos da vacina

O papel com as manchas deverão ser enviados às unidades da Fiocruz que farão o registro do resultado. Este novo exame é capaz de detectar o IGG e, em breve, também vai diagnosticar a doença por IGM. Além disso, o resultado é processado no mesmo dia em que chega às Unidades de Diagnóstico.

Para ser disponibilizado ao público, o governo e os estados precisam demonstrar interesse e fazer a solicitação. O novo método ainda está em fase de testes.

Segundo a Fiocruz essa nova forma de testar os novos casos do coronavírus é a mais adequada para atender regiões mais distantes dos grandes centros.

Seles Nafes
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