5ª fase da operação Estrada Real mira fraude em licenças minerais e ambientais

No Amapá, os mandados de busca e apreensão forma cumpridos nas cidades de Macapá e Tartarugalzinho, e no Pará, em Belém.
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Cerca de 20 agentes federais cumpriram, na manhã desta terça-feira (23), seis mandados de busca e apreensão numa ação que corresponde a 5ª fase da Operação Estrada Real, iniciada em 2017 contra uma lavra de garimpo ilegal em Tartarugalzinho, a230 km de Macapá.

Agentes procuram processos de liberação de licenças. Fotos: Divulgação/PF

As ordens judiciais foram cumpridas em órgãos públicos, empresas e residências nas cidades de Macapá, Tartarugalzinho e na capital paraense, Belém. Ninguém foi preso desta vez. Mas, desde que as investigações começaram, diversos acusados já foram capturados e denunciados, incluindo dois ex-deputados federais.

Segundo a polícia, esta 5ª etapa investiga fraudes na emissão de licença mineral e ambiental com a possível participação de um servidor público, que não teve o nome revelado pela polícia. A ação também objetivou a suspensão das licenças eventualmente concedidas de forma ilegal.

A ação desta terça-feira também nasceu após a Operação Ouro de Tolo, realizada pela Polícia Civil do Amapá, que prendeu mineradores ilegais que exploravam em locais com licenças fraudadas, expedidas pelos órgãos que foram alvos da 5ª fase.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de corrupção passiva; corrupção ativa; lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização; além de usurpação de matéria prima da União.

Seles Nafes
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