Bioparque completa 2 meses fechado

Prefeitura de Macapá, alega que fechamento cumpre decretos estadual e municipal.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Fim do recebimento de animais, troca de direção, disputa por retirada da estátua de madeira do bicho-preguiça e outras frentes de discursões. Assim, o Bioparque da Amazônia, um dos mais novos símbolos do turismo em Macapá, completou dois meses fechado ao público.

Mas o que estaria acontecendo? O portal SelesNafes.com ouviu as duas últimas administrações em busca de repostas.

Desde dezembro, visitações estão proibidas. Fotos: Arquivo SN e Divulgação

Segundo a antiga gestão, no ano passado o parque fechou no início da pandemia, em março. Com a redução de casos da covid-19, a fundação que administra o local decidiu reabrir em 24 de julho, com novas atrações e com medidas sanitárias de prevenção.

Na época havia limite de visitantes, túnel de higienização, aferição de temperatura, uso obrigatório de máscaras, agendamento das visitas e horário reduzido.

No início do ano, imbróglio por retirada da estátua de madeira do bicho-preguiça gerou polêmica

Por precaução, as atrações que envolvem contato físico logo foram suspensas, como as práticas esportivas. Mesmo assim, por ser uma área aberta era ótima opção de contemplação da natureza.

No período de 23 de dezembro a 1° de janeiro o espaço teve as visitas suspensas unicamente por conta do recesso e das festas de final de ano. De lá pra cá, as portas fecharam e a população não pode mais frequentar o local, pelo menos provisoriamente.

Mais nenhuma prática esportiva foi permitida

A atual gestão diz que na verdade o Bioparque está fechado ao público desde o dia 20 de dezembro e que segue o que determina os decretos municipal e estadual para evitar a propagação do coronavírus.

Ressaltou que o espaço passa por revitalização interna e está pronto para receber a população assim que as normas dos poderes municipal e estadual permitirem.

O curioso é que os decretos permitem funcionamento de locais com ambientes fechados, a exemplo de shoppings e restaurantes, e o Bioparque que tem 107 hectares de área, que integra três ecossistemas com variedades de animais e vegetais, não pode funcionar.

Bioparque permite contato direto com a natureza

Peixe-boi

A boa notícia é que um novo morador chegará no local. É o Victor Maracá, um peixe-boi encontrado em 2013 na região litorânea do estado. Após ser cuidado pelo Ibama e solto, o animal não conseguiu se adaptar na natureza.

A transferência para o Bioparque se dará em função do estabelecimento de metas e contrapartidas entre o parque e o Ibama.

Entre elas a adequação do local, criação e execução de projeto de educação ecológica voltado para a população e liberação da doação do animal pelos órgãos competentes. Até sexta-feira (26) deve ser assinado o termo pelo Ibama.

Seles Nafes
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