Lockdown em Santarém interrompe expedição do Amapá

Equipe que vai percorrer o Rio Amazonas até Quito, no Peru, precisou parar numa comunidade no Pará por causa da pandemia
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Por SELES NAFES

O jornalista Olímpio Guarany é um fascinado pela notícia, mas também por navegação e história do Brasil. No fim do ano passado, ele deu um jeito de unir essas paixões e se lançou numa jornada que deve durar um ano. A Expedição Pedro Teixeira tem o nome do navegador que percorreu mais de 5 mil km pelo Rio Amazonas até Quito (Equador) com a ajuda de 1,2 mil índios remadores e 47 pequenas embarcações. Foi a partir dessa proeza que a Espanha reconheceu que a Amazônia pertencia a Portugal, no século XVII.

Todas as imagens captadas estão sendo editadas e transformadas em episódios como se fosse um diário de bordo.

No entanto, nesta semana, Olímpio, tripulação e a equipe de filmagem precisaram interromper a aventura porque Santarém entrou em lockdowm e as autoridades portuárias proibiram a chegada de barcos procedentes do baixo Amazonas, o que inclui a embarcação da expedição Pedro Teixeira, o veleiro Kûara.

“Estamos nos alimentando do estoque de comida do barco e consumindo muito peixe dos ribeirinhos, claro”, disse nesta sexta-feira (5) o sorridente Olímpio, graças a uma internet via satélite. Por motivos de segurança, a localização exata da equipe não será postada neste texto. 

Olímpio: muito peixe

Assim que Santarém liberar o tráfego de embarcações pelo Rio Tapajós, Olímpio e equipe prosseguirão com a aventura. Eles partiram de Macapá no dia 27 de novembro, foram até Belém para uma parada técnica e voltaram pelo Rio Amazonas para iniciar a jornada.

O primeiro episódio da expedição será exibido neste domingo no canal SNTV, do Portal SelesNafes.Com

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