Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Mesmo antes do período carnavalesco terminar, as autoridades já têm uma avaliação. Perto de outras capitais, notadamente Rio de Janeiro, São Paulo e outros destinos turísticos, Macapá manteve um bom distanciamento social neste carnaval.

Suspensão do feriado do Carnaval evitou grandes aglomerações e eventos na capital amapaense. Fotos: Ascom/GEA
Roberto Malcher, que durante toda a pandemia tem liderado as equipes de fiscalização da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), avalia que a inteligência e a investigação das polícias amapaenses, e a intensificação das fiscalizações aos locais têm tido bons resultados.
Outro ponto que rendeu frutos, foram os decretos das autoridades cancelando oficialmente os dias de feriado no carnaval, o que ajudou a desencorajar grandes aglomerações e grandes eventos clandestinos.

Outro fator que ajuda a manter o distanciamento entre as pessoas é a fiscalização em balneários…

… barreiras sanitárias…

… nos principais pontos de entrada e saída da capital
“Os órgãos de segurança investigam e, assim, a gente já conseguiu impedir vários eventos de aglomeração. Com certeza, pelo o que temos visto aqui, tivemos menos problemas do que em outras cidades, mas quero deixar o alerta, ainda pode melhorar”, declarou Malcher.
O técnico se refere a eventos que têm sido noticiados nacionalmente, a exemplo do show do cantor Belo, no Rio de Janeiro, onde grandes aglomerações foram filmadas nestes dias de carnaval.

Fiscalização também ajuda a conter aglomerações em locais como agências bancárias…

… e academias
Em Macapá, os problemas estão, principalmente, nos finais de semana, na orla do Santa Inês, Praça do Coco e nos balneários. Fiscalizações com barreiras sanitárias são feitas em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e em alguns balneários e, mesmo assim, Malcher diz que não tem sido fácil evitar as aglomerações.
“Colocamos todo nosso time em campo, todos os agentes, mais a Polícia Militar, que nos apoia, e também órgãos da prefeitura, mas é impossível chegar na cidade toda, então, só temos que pedir, mais uma vez, a conscientização da população. O poder público faz sua parte, mas a população também tem que fazer”, concluiu Malcher.