Por RODRIGO ÍNDIO
O Governador Waldez Góes (PDT) assinou nesta terça-feira (9), um novo decreto com medidas mais rigorosas para o enfrentamento à covid-19 no Amapá. O documento tem validade de uma semana e será feito por etapas.
Dentre as medidas, duas passam a valer ainda hoje. São elas:
- Lei seca – que proíbe o consumo de bebida alcóolica no interior dos estabelecimentos comerciais, logradouros, praças, calçadas e vias públicas durante a semana inteira.
- Toque de recolher – que proíbe a circulação de pessoas em praças, calçadas, logradouros e vias públicas no período das 21 horas às 05 horas da manhã.

Decreto já está em vigor. Fotos: Rodrigo Índio/SN
Já no próximo final de semana haverá fechamento total das atividades econômicas não essenciais, incluindo shoppings, galerias, dentre outros, a contar das 20 horas do dia 12 até as 05 horas do dia 15 de março de 2021.
A partir do próximo domingo (14) fica suspenso o transporte de passageiros interestadual nas modalidades rodoviária e hidroviária. Confira as novas medidas completas:
O estado ressaltou que órgãos de controle farão uma força-tarefa nas fiscalizações, mas a população precisa colaborar.
“Todas as nossas forças de segurança estão muito atarefadas, os servidores estão muito cansados, mas todos comprometidos (…) a sobrecarga de trabalho é grande mas o compromisso é maior de não perder mais vidas no estado do Amapá”, disse o chefe do executivo.

Governador explicou que está embasado no relatório epidemiológico da semana que indica o aumento no número de casos de covid, internações em UTIs e leitos clínicos da rede hospitalar e óbitos
O governador também anunciou medidas na assistência que incluí o apoio as prefeituras nas unidades sentinelas; início da testagem de antígenos; implantação de usinas de oxigênio em Oiapoque e Laranjal do Jari; continuar a implantação de leitos no sistema estadual de saúde, e intensificar a vacinação.
O decreto está embasado no relatório epidemiológico da semana que indica o aumento no número de casos de covid, internações em UTIs e leitos clínicos da rede hospitalar e óbitos.
A decisão por critérios mais rígidos foi tomada após reuniões com o Comitê Médico Científico, membros dos Tribunais de Justiça e de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Assembleia Legislativa e prefeitos dos 16 municípios do estado.