Apesar de ‘isolamento’, casos de HIV disparam no Amapá

Alerta é para crescente na contaminação entre jovens e adultos. Pessoas expostas a situações de risco devem fazer o teste rápido, que é gratuito.
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Nos três primeiros meses do ano, o Amapá registrou 90 novos casos de HIV. O número já representa 32% do registrado em todo o ano passado, quando 280 pessoas foram confirmadas com o vírus da AIDS.

Os dados são do Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA), órgão estadual, que identificou ainda o perfil dos infectados: jovens e adultos, de 20 a 40 anos.

O levantamento indica ainda que os casos são mais comuns entre homens, porém houve crescimento significativo também entre grávidas. Só no mês de janeiro, 14 gestantes receberam diagnóstico positivo para HIV.

A crescente na contaminação pode ser atribuída à desatenção da população durante esse período de isolamento.

O teste de HIV deve ser feito nos postos de saúde e, se o resultado for positivo, a pessoa é encaminhada ao SAE/CTA. Os testes são refeitos, o paciente entra no serviço de assistência, passa por consultas, faz os exames de Carga Viral e CD4 para saber os aspectos de contaminação e transmissão, e recebe a medicação adequada.

Os sintomas, por serem amplos, podem ser difíceis de relacionar ao vírus, e por isso é importante fazer o teste para confirmar ou descartar a infecção, caso haja suspeita.

Febre baixa, perda de apetite, perda de peso, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada, dores nas articulações, diarréia e sudorese noturna estão entre os sintomas mais comuns da infecção por HIV.

Na fase mais avançada, caracterizada como AIDS, se não for tratada, doenças oportunistas podem aparecer. Por conta da imunidade baixa é possível que tuberculose, herpes, candidíase, pneumonia, meningite e até mesmo alguns tipos de câncer se aproveitem da fraqueza do sistema.

Seles Nafes
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