Após cirurgia, adolescente fica cego, mudo e tetraplégico

Luiz, de 13 anos, era como qualquer criança ativa, mas teve graves sequelas durante a retirada de um tumor no cérebro
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Por RODRIGO ÍNDIO

Luiz Fernando da Costa de Castro Monteiro, de 13 anos, tinha uma vida cheia de sonhos que foi interrompida após um procedimento cirúrgico para retirada de um tumor na cabeça. Hoje, ele vive numa cama, não fala, está cego, tetraplégico e precisa de ajuda.

Acolhida com o filho na casa da irmã sobre as palafitas do Bairro Congós, na zona sul de Macapá, Surama da Costa Castro, de 32 anos, lembra que o garoto era uma criança normal até que, em 2015, aos 7 anos, começou a apresentar crises de epilepsia.

A família buscou atendimento médico no Hospital da Criança e do Adolescente, mas a orientação do neurocirurgião surpreendeu.

“O médico olhou rapidinho ele. Falava que não era nada, que não precisava operar, e mandava a gente vir para casa e que um remedinho iria resolver a dor de cabeça”, lembra Surama.

A criança não parava de piorar. Em 2020, já com 12 anos, Luiz apresentou fortes dores na cabeça e sono profundo.

Uma ressonância magnética apontou um miningioma, tumor que geralmente surge nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Em novembro, ele passou pela 1ª cirurgia. O médico decidiu suspender o procedimento pela gravidade. A criança teve sangramento e o cérebro inchou. O menino passou semanas inconsciente.

Já em dezembro, foi realizado o 2° procedimento e o tumor finalmente retirado. Entretanto, o garoto ficou tetraplégico, passou a não falar, perdeu a visão, se alimenta através de sonda e respira graças a uma traqueostomia.

Menino perdeu todos os movimentos, visão e a fala. Fotos: Rodrigo Índio

Uma traqueostomia garante a respiração

A mãe trabalhava como garçonete numa pizzaria. Há 5 meses, ela precisou largar o emprego para cuidar do filho. Atualmente, está desempregada e vivendo com a ajuda de familiares e amigos.

“Não vou desistir, estou na luta por ele”, resumiu a mãe emocionada.

Luiz é o filho único de Surama. O menino está precisando de alimento como leite, massa para mingau, óleo de girassol, produtos de higiene, fraldas geriátricas tamanho G e produtos correlatos. Faltam ainda medicamentos controlados, entre eles, Carbamazepina, Fenobarbital e Clobazam.

A família também precisa de cestas básicas para se manter até a mãe conseguir um emprego. Luiz Fernando ganhou uma cama hospitalar, mas precisa de um colchão de ar para não o machucar.

Mãe largou tudo para cuidar do menino

Sofrimento marcado nos olhos

Menino ganhou cama hospitalar, mas precisa de colchão de ar

Quem tiver interesse em ajudar com qualquer contribuição pode entrar em contato através dos números (96) 99173-7072 ou (96) 99108-5892. Quem preferir pode fazer doação bancária através de chave pix. Seguem dados:

E-mail: [email protected]

Ou

CPF: 034.465.002–27

O endereço da família pode ser solicitado através dos contatos acima.

Seles Nafes
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