Lockdown fecha estabelecimentos e deixa ruas desertas

Neste sábado (27), as ruas dos principais pontos comerciais e supermercados de Macapá estavam desertas. Os estabelecimentos estavam todos fechados.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Depois que o governo do estado e a prefeitura da capital alinharam as medidas de proteção ao contágio do coronavírus, o decreto de lockdown surtiu efeito – pelo menos no início deste fim de semana – e fechou os principais serviços de gêneros alimentícios no Amapá. Em Macapá, nem as batedeiras de açaí e padarias puderam abrir as portas.

Na manhã deste sábado (27), a reportagem do Portal SelesNafes.com percorreu os principais pontos comerciais e de supermercados e atacarejos de Macapá. As ruas e avenidas estavam desertas.

O centro comercial também estava com as portas fechadas. Alguns empreendimentos, como restaurantes na orla, mesmo sob protesto estampado em faixas, obedeceram aos decretos.

Segundo as regras em vigor na Região Metropolitana, neste sábado e domingo (28), apenas estabelecimentos de venda de água, gás, combustível e medicamentos podem funcionar presencialmente 24 horas. Também está permitida a venda de refeições, mas apenas na modalidade delivery, até 1h. A lei seca e o toque de recolher também estão valendo.

Supermercados…

… localizados em vários pontos…

… da cidade …

.., assim como os atacadões…

… e atacarejos…

… estão todos de portas fechadas. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Já na segunda-feira (29), até quarta (31), os estabelecimentos poderão novamente reabrir com atendimento presencial, de 7 às 20h, incluindo mercearias, minibox, atacarejos e supermercados, e estabelecimentos de alimentos.

Segundo o Instituto Fecomércio, o lockdown atinge, neste fim de semana, 5.270 funcionários de 232 supermercados e comércio atacadista de alimentos e bebidas (distribuidoras).

Contudo, na periferia da capital é mais fácil encontrar os pequenos negócios, principalmente empreendedores individuais, ainda tentando sobreviver em meio à proibição.

No centro comercial…

… as lojas também obedeceram ao decreto

Mesmo contrariados, restaurantes fecharam as portas

Açougues…

… padarias…

… batedeiras de açaí…

.. obedeceram as regras

Algumas poucas batedeiras de açaí cuja fachada se confunde com outros estabelecimentos colados de portas fechas ainda deixam uma pequena janela para atrair quem se arrisca em comprar.

A reportagem tentou conversar com um desses empreendedores no Bairro Congós, Zona Sul de Macapá, mas ao perceber que se tratava da imprensa ele apressou-se em dizer que não queria falar. Limitou-se a dizer apenas:

“Preciso trabalhar pra não perder o meu produto, senão vou ter um prejuízo que demoro duas semanas de trabalho pra recuperar e coisa não está fácil. Quando a polícia chegar, eu fecho”, esbravejou.

Nos bairros afastados do Centro…

… o lockdown também surtiu efeito

Barreiras sanitárias estão montadas em pontos estratégicos para fiscalizar o rodízio de veículos imposto pelo município.

 

Seles Nafes
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