A usina que oxigênio que começou a funcionar neste domingo (28) no Hospital de Laranjal do Jari, no Sul do Amapá, cidade a 268 km de Macapá pode produzir o suficiente para atender até um hospital de grande porte. A informação é da prefeitura de Laranjal do Jari.
Segundo o secretário de Saúde de Laranjal, Ted Marcel, a usina do Jari produz 960 metros cúbicos por dia, o suficiente para atender todo o Vale do Jari ou uma unidade com até 100 leitos. A capacidade é tão grande que a usina também poderia atender 45 pacientes, simultaneamente.
Em caso de falta de energia, a usina pode continuar funcionando graças a um gerador próprio. Além disso, possui mecanismos para encher cilindros que poderão ser distribuídos em outras comunidades da região do Vale do Jari. A usina tem ainda um gerador de ar medicinal, utilizado no tratamento de pacientes intubados.
A usina chegou na semana passada após pedido do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) ao Ministério da Saúde, que também solicitou ao Ministério da Defesa a aeronave da FAB para deixa o equipamento nos dois municípios.
“O nosso objetivo é evitar um colapso na saúde e prestar socorro aos pacientes graves de Covid-19”, disse o senador.
“Como o Amapá é uma ilha e nossas estradas ficam ainda mais difíceis de trafegar nesta época de chuvas, priorizamos Laranjal, que fica no extremo sul do estado, e conseguimos outra usina para o Oiapoque, no extremo norte. O tripé de sustentação dessa cobertura de oxigênio medicinal se apoia na chegada (sábado, 27) da usina que será instalada em Macapá”, garantiu Alcolumbre.
A usina do Jari entrou em operação depois que técnicos enviados pelo fabricante concluíram a instalação. O mesmo procedimento que está sendo realizado em Macapá, onde um banco também doou uma usina a pedido do senador.
O equipamento está sendo montado no Centro Covid do Bairro Santa Inês, e ficará sob responsabilidade da prefeitura de Macapá após um acordo com o governo do Estado.