Casal é preso por latrocínio de caseiro vizinho

Crime foi investigado pela Delegacia de Ferreira Gomes, cidade a 140 km de Macapá.
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Após quatro meses de investigação, a Polícia Civil do Amapá acredita estar próxima do fim do mistério sobre a morte de um caseiro que foi achado morto dentro da casa da chácara que tomava conta na zona rural do município de Ferreira Gomes, a 140 km de Macapá.

Nesta sexta-feira (9), a polícia divulgou que um casal vizinho da vítima é o responsável pelo crime. O homem, de 26 anos, e a mulher, de 22, foram presos na última quarta-feira (7), durante o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão na propriedade vizinha ao local do crime. Nenhum nome foi divulgado pela polícia.

O crime é um caso de latrocínio – assalto seguido de assassinato – que, segundo a polícia, ocorreu no dia 5 de dezembro de 2020. O corpo da vítima foi achado apenas dois dias depois, em 7 de dezembro.

“O corpo da vítima foi encontrado na casa onde trabalhava como caseiro após as irmãs informarem que não conseguiam mais contato com ele”, lembrou a delegada Tainá Cavalcante, que comandou as investigações sobre o caso.

De acordo com ela, o casal também era caseiro, do terreno vizinho. Eles sabiam que a vítima havia recebido uma quantia em dinheiro, o que motivou o crime. Eles eram amigos e por muitas vezes almoçaram ou jantaram juntos.

A vítima foi morta com um disparo de arma usada para caçar animais. Da casa foram levados uma televisão, um celular, um monitor, uma motosserra e aproximadamente R$ 10 mil em espécie. Outros objetos que seriam subtraídos caíram durante a fuga e ficaram pelo caminho, o que logo despertou a atenção da polícia para o crime de latrocínio.

A delegada Tainá informou que dentre os objetos roubados, o aparelho celular foi fundamental para a identificação e prisão dos acusados.

Na delegacia de Ferreira Gomes, o homem confessou o crime e a mulher disse que só gastou o dinheiro que o marido deu a ela e utilizou o celular subtraído da vítima, segundo informou a polícia.

Apesar da confissão, as investigações continuam e agora falta pouco para a conclusão do inquérito. A prisão do casal é de cunho judicial temporário.

Seles Nafes
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