Chuva atrapalha buscas por garotos perdidos; equipe será reforçada

Meninos de 13 e 14 anos estão desparecidos em uma floresta a 370 km de Macapá. Buscas entraram no 8º dia. Nesta sexta-feira, 10 bombeiros chegam para prosseguir nas buscas.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Chegou ao 9º dia o desaparecimento dos garotos Fabrício de Oliveira, de 14 anos, e Renato Siqueira, de 13 anos de idade, que entraram numa floresta do município de Calçoene, a 370 km de Macapá, para apanhar açaí, no última quinta-feira, dia 8, e não mais voltaram.

Nesta quinta-feira (15), o oitavo dia de buscas foi marcado pelo mal tempo, o que dificultou sobrevoos do Grupo Tático Aéreo e também o rastreamento terrestre do Comando de Operações Especiais (COE), do Bope, bombeiros e mateiros que conhecem a região.

Animadas por, na quarta-feira (14) terem encontrado o cachorro que acompanhava os meninos – maior pista até o momento – as equipes tiveram um dia difícil com o terreno ainda mais alagado. As chuvas também atrapalharam as buscas pelos rios.

Os rastros encontrados por mateiros não tiveram sequência, e foi justamente nesse perímetro que as equipes mais se concentraram, especialmente mateiros e os especialistas do COE, que dormiram no local.

Uma base próxima ao local foi montada e agora é o principal ponto de onde partem as ações, que também têm outra base, o assentamento de onde os garotos partiram na manhã do dia 8. Mas a esperança nas buscas continua.

“Hoje [quinta-feira] foi um dia muito difícil para todas as equipes, por terra, água e ar. A região é muito chuvosa historicamente, sobretudo no nosso inverno amazônico. Andar nos charcos [áreas alagadas], é muito difícil, mas seguimos com esperança e torcendo para que o tempo seja bom amanhã [sexta-feira]. As buscas recomeçam bem cedo”, declarou o cabo Alexsander, do Corpo de Bombeiros, que acompanha as buscas desde o início.

Uma base próxima ao local foi montada e agora é o principal ponto de onde partem as ações

Equipe de buscas por rios

Ele e outros quatro bombeiros serão rendidos amanhã, ou seja, o trabalho deles será substituído por outros militares mais descansados. Duas equipes, totalizando 10 bombeiros, irão reforçar as buscas.

Fabrício e Renatho devem estar desorientados. Fotos: Arquivo Familiar e Divulgação/CBM

O cachorro encontrado no dia anterior foi recebido com alegria e um sinal de esperança e logo que perceberam que ele tinha uma marca de picada de cobra perto do focinho. O animal foi encaminhado aos cuidados de um veterinário e passa bem.

Seles Nafes
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