Criança amapaense com paralisia cerebral precisa de tratamento na Tailândia

Gustavo Enrico Monard Tomé, de 2 anos 5 meses, não fala e nem anda. Família faz campanha para levantar fundos e leva-lo para tratamento.
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A família do pequeno Gustavo Enrico Monard Tomé, de 2 anos 5 meses, corre contra o tempo para levantar fundos e levá-lo do Amapá para o outro lado do planeta, até a Tailândia, para um tratamento que não é feito no Brasil.

Enrico, o caçula de três irmãos, possui paralisia cerebral grau 3. Basicamente, ele tem um lado o cérebro menor que o outro, o que afeta as funções motoras. Por isso, mesmo a caminho dos 3 anos de idade, ele ainda não fala e não anda, nem consegue ficar de pé.

Devido ao alto grau da paralisia cerebral, as expectativas de avanços no desenvolvimento motor, mesmo com suporte de fisioterapias e tratamento multidisciplinar de reabilitação no hospital Rede Sarah, em Macapá, chegaram ao limite. A fisioterapeuta que cuida de Enrico, Naila Soares de Almeida, explicou o quadro:

A chance deste pequeno amapaense é um tratamento novo, que ainda não é autorizado no Brasil, porque é feito à base de células-tronco.

Mas, ele foi aceito pelo Hospital Beike Biotechnology, referência mundial do segmento, que já tratou mais de 15 mil pacientes com sucesso.

O procedimento consiste em transplante de células-tronco da medula óssea ou tecido adiposo da criança através de uma série de injeções, com funções regenerativas, alcançando resultados não conquistados com terapias convencionais.

Devido ao alto grau da paralisia cerebral, as expectativas de avanços com fisioterapias chegou a limite. Fotos: Arquivo Familiar

Segundo os criadores do tratamento, essas células têm capacidade para se diferenciar em vários tecidos, como neurológico, muscular, ósseo, e, com isso, regenerar os nervos, auxiliando em uma melhora significativa para o desenvolvimento do paciente. A duração do tratamento é de 23 dias.

A mãe de Enrico, a ex-gerente comercial Janayna Monard Gomes Tomé, está desempregada. O marido, e pai da criança, é servidor público, com renda líquida de R$ 3 mil. Nessas condições, eles precisam levantar 29 mil dólares para custear o tratamento, fora as passagens e estadia – que hoje custam em torno de R$ 20 mil. O valor do tratamento é correspondente, na atual cotação do dólar, a R$ 180 mil.

A mãe de Enrico, Janayna Monard, está desempregada

Criança precisa de tratamento fora do país

A família precisa ter o montante em mãos até o dia 14 de dezembro, data limite estipulada pelo hospital para estar na capital tailandesa, Bangkok, e iniciar os procedimentos. A tarefa não é fácil. Por isso, a família iniciou a campanha “Todos pelo Enrico”, que promove sorteios, rifas e uma vaquinha para atingir a alta quantia.

Enrico tem paralisia cerebral grau 3

Fisioterapeutas cuidam de Enrico, em Macapá

Família lançou campanha pra arrecadar fundos

Mais informações sobre a condição de saúde do pequeno Enrico e do tratamento que ele precisa estão no Instagram da mãe: @janayna_monard. Para quem desejar fazer uma contrinuição financeira, seguem os dados:

– PIX: (96) 99107-5198; que também é o WhatsApp de Janayna Monard

– AG: 4544-6

– CC: 36182-8

– Eros Raphael (pai) – 026.463.603-12

Seles Nafes
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