Há quase 1 mês fechados, centros de qualificação pedem retorno presencial

No total, 400 funcionários dos centros de formação estão praticamente sem trabalhar
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Por SELES NAFES

Mais de 30 centros privados de qualificação profissional do Amapá estão há quase um mês de portas fechadas. O motivo são os decretos da prefeitura de Macapá que têm restringido as atividades econômicas por conta da escalada de mortes e casos de covid-19. Uma associação que representa esse setor enviou ofício ao prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), nesta segunda-feira (12), pedindo que haja maior flexibilização.

No total, as empresas afirmam que empregam mais de 400 trabalhadores que atuam em cursos de informática, beleza, saúde, idiomas, construção civil, vendas, entre outros. Por conta desse perfil, elas alegam que não podem ser consideradas escolas de ensino regular.

“Não há frequência presencial diária. O aluno visita a escola uma vez por semana e por no máximo duas horas. Não temos recreio, intervalo, cantina e outros ambientes que causem aglomeração”, compara o presidente da Associação de Empresas de Cursos Livres do Amapá, Cláudio Gonçalves.

Pelo decreto atual, as empresas de treinamento podem continuar atendendo, mas exclusivamente com aulas online.

“Nem todas as empresas têm essa capacidade, somos micro e pequenas empresas. E a maior parte dos nossos alunos é de baixa renda, que também tem dificuldades para ter aulas pela internet”, justifica.  

As empresas alegam também que este ano não estão recebendo o mesmo auxílio dado pelo governo federal no início da pandemia, em 2020, como os subsídios para redução das jornadas de trabalho e suspensão dos contratos.

A Associação de Cursos Livres ainda não recebeu resposta da prefeitura. O decreto atual expira no próximo dia 18.

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