Modalidade olímpica, skate deve ganhar mais espaços em Macapá

Conquista por expansão da modalidade veio após reunião com o Instituo Macapatur.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Estreante como modalidade nos Jogos Olímpicos do Japão este ano, o skate, e aproveitando o embalo, outros esportes radicais, como patins e o BMX, terão sua prática incentivada com a construção de novos espaços para a prática das modalidades em Macapá.

É o que anunciaram conjuntamente a Associação dos Skatistas do Amapá (Askap) e o Instituto Municipal de Turismo (Macapatur), na sexta-feira (23).

A Askap observou que no projeto de reforma da Praça Jaci Barata, na orla de Macapá, onde os skatistas perceberam que em toda aquela grande área não há a previsão de nenhum espaço dedicado aos esportes radicais, então, pediu uma reunião.

A Macapatur recebeu representantes para debater esse e outros assuntos e acabaram definindo uma parceria para vários espaços. Segundo Benício Pontes, a ideia é fazer um projeto piloto começando pela Praça da Conceição, no Bairro do Trem, que está recebendo outros equipamentos, como a quadra de tênis que acaba de ser inaugurada.

“A Macapatur e a Askap firmaram uma parceria onde iremos alocar alguns espaços nas praças para promover o skate e tudo o que envolve, junto com os outros esportes radicais. Temos que levar em conta que virou uma modalidade olímpica e a ideia é tirar o preconceito e o skate de um estereotipo negativo, que ainda persiste aqui em Macapá, e difundi-lo entre os jovens, com eventuais programas sociais para inserir novos skatistas e quem sabe descobrir talentos escondidos na cidade”, declarou Benício.

Novos projetos nasceram de reunião entre a Macapatur e a Askap

Para Kokimoto Mira, da Askap, que milita no segmento há muitos anos e é um dos skatistas amapaenses mais antigos na ativa, a parceria pode significar um avanço.

“Com certeza, é importante que tenhamos encontrado esse canal de diálogo. A gente corre atrás mesmo, porque acreditamos no potencial das nossas modalidades. Somos parte do cenário da cidade e o skate, assim como outras categorias, tem alcançado um grau de profissionalismo cada vez maior. Vamos lutar para que essas pitas e espaços possam realmente ser efetivados”, declarou Koki.

Apesar de ser agora esporte olímpico…

… skatismo ainda enfrenta preconceito em Macapá

Objetivo é profissionalizar modalidade cada vez mais na capital do Amapá. Fotos: Divulgação/Askap

Homenagem

Ainda falta definir como será, mas tanto o poder público como a associação, têm acordo em homenagear no projeto o skatista Francisco da Silva Vilhena Junior, o Júnior Batieiro, que faleceu no último dia 12 de abril, vítima de covid-19, aos 34 anos de idade.

Ele era querido pelos parceiros do skate e segundo Kokimoto Mira “estava sendo ensinando as bases para os iniciantes”.

Seles Nafes
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