Para menino não perder a perna, família corre contra o tempo

O rapaz foi diagnosticado com câncer no estágio 3. Ele mora em Laranjal do Jari e está em Macapá pedindo ajuda para tratamento.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Wanderson Damasceno Lima, de 18 anos, está em uma verdadeira corrida contra o tempo para tentar salvar a perna direita e a vida. O jovem tem câncer em estágio 3, segundo os médicos, e precisa de ajuda para o seu tratamento.

Amante do futebol, o jovem está morando em um quarto cedido por uma amiga da irmã no Bairro Brasil Novo, zona norte de Macapá. Ele e sua família são de Laranjal do Jari, a 290 km de Macapá, e vieram até a capital, Macapá, em busca de tratamento.

Wanderson contou que um dia estava jogando bola e bateu perna, que o joelho esquerdo ficou dolorido por dias e a dor não passava, nem o inchaço. Após procurar o primeiro atendimento, os exames não demonstravam nenhuma fratura que justificasse a dor.

Isto ocorreu há nove meses e cerca de um mês atrás os médicos de Laranjal do Jari o encaminharam para o atendimento em Macapá. Na capital conseguiu realizar as consultas e exames, onde foi detectado um tumor maligno no joelho esquerdo e dois nódulos nos pulmões.

A região do tumor está muito inchada e Wanderson fica a maior parte do tempo deitado. De garoto que estudava e jogava bola, a partida decisiva de Wanderson agora é para salvar sua perna e sua vida.

Exames mostraram dois nódulos no joelho do jovem estudante. Fotos: Marco Antônio P. Costa/SN

“Eu só quero ficar bom”, exclamou o menino que tem a companhia da irmã Leiliane Damasceno e da sua benfeitora Ruth Othily.

“O médico falou pra gente que vão tentar salvar a perna dele, mas se não der, ele vai ter que amputar e fazer a quimioterapia para desmanchar os nódulos, são tratamentos que podem durar um, dois ou mais anos, a gente não sabe. A gente está pedindo essa ajuda porque, senão, a gente pode perder ele”, declarou Ruth.

A atenção da irmã e de Ruth são fundamentais e Wanderson ter esperanças

Solidariedade

O rapaz está bem acompanhado e recebendo alimentação de três em três horas. A atenção da irmã e de Ruth são fundamentais e o faz ter esperanças. No entanto, elas foram encaminhadas para o programa de Tratamento Fora de domicílio (TFD), pois seu caso requer cuidados fora do Amapá.

A irmã, Leiliane Damasceno, diz que não vai desistir

Ruth: “A gente está pedindo essa ajuda porque, senão, a gente pode perder ele”

Apesar das dores, rapaz não perde as esperanças: “só quero ficar bom”

Por conta disso, e correndo contra o tempo, a família acredita que cada dia a mais ou a menos até o tratamento adequado, faz diferença. Eles pedem ajuda, com dinheiro, passagens aéreas ou como for para ajudar a custear o tratamento de Wanderson.

Quem quiser ajudar, pode entrar em contato através dos telefones (96) 98144-4565 e (96) 99204-4723. Doações podem ser feitas para o PIX da irmã Leiliane: 96992044723.

Seles Nafes
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