Por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Programa Nacional de Imunização (PNI), o Amapá suspendeu a aplicação da vacina Astrazeneca em mulheres grávidas e que deram à luz recentemente, as chamadas puérperas, que agora serão vacinadas com outros imunizantes.
O informativo técnico foi emitido pela Anvisa na terça-feira (11). Agora somente mulheres grávidas com comorbidades poderão tomar os imunizantes, exceto a Aztrazeneca.
Os municípios estavam orientados pelo Ministério da Saúde (MS) a aplicarem doses da vacina Astrazeneca em grávidas e puérperas, mas orientação que mudou.
Foi levado em consideração que mulheres grávidas com comorbidades têm maior possibilidade de agravo para a doença.
A decisão ocorreu depois de um caso suspeito de trombose com plaquetopenia em uma gestante após a utilização da vacina Astrazeneca. O caso está sob investigação.
A vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, tem em sua bula a orientação de que grávidas podem tomar o imunizante apenas com a orientação médica, com a avaliação da relação entre riscos e benefícios e foi por este motivo que Anvisa realizou a nova orientação diferente do que vinha sendo adotado.
No Amapá, os responsáveis pela imunização alinharam a alteração com os municípios.