Após ter casa invadida por carro desgovernado, família quer reparação

O episódio ocorreu na madrugada da última segunda-feira (3), na rua Leopoldo Machado, no bairro Beirol, zona sul de Macapá.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Uma família quer reparação e reconstrução de parte da casa que foi destruída quando um veículo desgovernado derrubou paredes e foi parar na sala da sua residência, na madrugada da última segunda-feira (3), na rua Leopoldo Machado, no Bairro Beirol, zona sul de Macapá.

O consultor de vendas Max Souza Araújo, de 29 anos, contou que estava no quarto com sua esposa e filho quando foi acordado, por volta das 4h50, com o barulho de pneus derrapando no asfalto e depois um forte estrondo dentro da sua casa.

Assustados, pediu que a esposa ficasse no quarto e quando chegou na sua sala de estar havia um veículo dentro, que havia derrubado a frente da casa da família.

Em questão de minutos, ao voltar para o quarto para tranquilizar a família e retornar para a sala, o condutor do veículo já não estava dentro do carro. Max ligou para o 190, e, aí, começou uma via crucis.

O carro é um HB20 sedan e estava sendo conduzido por Ednelson da Silva Cardoso, de 49 anos. Com a chegada da polícia, todos foram para o Ciosp do Pacoval. Segundo Max, o condutor tinha claros sinais de embriaguez. O homem pagou fiança e foi liberado.

Parte da casa que foi destruída. Fotos: Divulgação

O veículo desgovernado derrubou paredes

Na delegacia, Ednelson chegou a pedir desculpas para Max e ficou acertado, informalmente, que os custos para a reparação da casa seriam custeados pela família do autor da invasão na madrugada.

No entanto, quase uma semana após o ocorrido, o acordo não prosperou. Max afirma que os responsáveis pelo prejuízo querem apenas “reciclar” porta e parede, o que, para ele e pra a família, é inaceitável.

“No dia eu estava lá, o delegado chamou ele pra falar com a gente, a gente falou os danos que ele causou, estipulamos um valor de R$3 mil, ele disse que iria pagar e ia começar com R$500 pra gente dar início às obras e no dia seguinte a família dele foi lá na nossa casa e disse que ia chamar um pedreiro para fazer o orçamento. Aceitamos, porém falamos que não queríamos nada reciclado e eles queriam reciclar porta e janela e a parede todinha a gente que queria que quebrasse, pois está toda rachada”, contou Max.

Grades…

… e janelas ….

… foram derrubadas pelo carro desgovernado

Agravante e coincidência

A casa de Max está, portanto, aberta e exposta desde a segunda-feira, com apenas algumas madeiras bloqueando a entrada, o que faz com que a família passe as noites apreensivas.

Além de tudo, a esposa de Max é sobrinha de Agostinho Ferreira, que no dia 7 de março deste ano morreu atropleado, em um caso muito similar, após o condutor de um veículo, que estava embriagado, ter invadido uma lachonete e atropelado várias pessoas. A casa de Max fica cerca de 40 metros de distância do local da morte de Agostinho. A esposa está com problemas psicológicos.

Prejuízo: trabalhador está reerguendo…

… a casa por conta própria

Max finaliza dizendo que busca apenas bom senso, justiça e a reconstrução da sua casa como ela era.

O portal SelesNafes.com não cosneguiu contato com Ednelson ou alguém da sua família, no entanto, está aberto para caso queiram posicionar-se sobre o fato.

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