Defesa de Dawson diz que vídeo de sexo foi divulgado por garotas de programa

Advogado Charles Bordalo afirma que as jovens pediram para serem filmadas
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Por SELES NAFES

A nova polêmica envolvendo o comerciante Dawson Rocha, de 39 anos, desta vez sobre a divulgação de um vídeo onde duas jovens fazem sexo, em Macapá, acaba de ganhar mais um capítulo. Desta vez, a defesa afirma que foram as próprias garotas quem divulgaram as imagens.

O advogado Charles Bordalo, que cuida da defesa do comerciante, afirma que as duas jovens são garotas de programa que receberam R$ 500 para manter relações com Dawson e um amigo dele, na noite do dia 25 de junho do ano passado.

“Receberam para fazer o programa e pediram para que fossem filmadas e dessem o vídeo para elas. Ele fez isso e não publicou nada. Faz tempo isso. Elas deixaram vazar. Meu cliente não divulgou nada”, garantiu o advogado.

O Ministério Público do Amapá ofertou denúncia na justiça contra o comerciante com base no Artigo 218-C do Código Penal, que classifica como crime a divulgação não consentida de cenas de sexo que expõem pessoas. As jovens procuraram a polícia afirmando que souberam que foram filmadas sem o conhecimento delas, e que o vídeo estava sendo divulgado num grupo de WhatsApp chamado ‘VIPs’.

Dawson é preso após sair do HE, no dia 16 de janeiro. Foto: Rodrigo Índio/SN

Charles Bordalo afirma que isso é mentira, e que Dawson irá processar as duas jovens.

“Isso é sacanagem o que elas estão fazendo com ele. Ou alguém está pagando para elas, ou elas estão querendo extorquir. Isso está prejudicando muito o casamento dele. Elas vão responder por isso, pois é uma acusação inverídica”.

A justiça ainda não decidiu se aceita a denúncia contra Dawson, que responde pelas mortes de dois trabalhadores em acidente de carro ocorrido em janeiro deste ano. Ele está em liberdade provisória depois de passar meses cumprindo prisão preventiva.

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