Em Macapá, ato contra Bolsonaro pede por vacinas

Movimento foi organizado pela UNE, centrais sindicais e partidos políticos
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Por RODRIGO ÍNDIO

Famílias, movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de oposição foram às ruas de Macapá, neste sábado (29), em manifestação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Segundo a coordenação, cerca de 600 pessoas participaram do ato, que também foi registrado em cidades de todas as regiões do país.

De acordo com Geiza Miranda, diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Amapá, e uma das líderes do movimento local, o ato critica a condução federal na pandemia, pede a retomada do auxílio emergencial de R$ 600, a vacinação em massa da população, valorização da educação e da saúde no país, além de defender o impeachment do presidente.

“Hoje, a UNE convoca este ato também pelo corte de quase R$ 1 bilhão da educação. Isso reflete R$ 177 milhões na assistência estudantil que hoje tem sustentado muitos alunos que não têm emprego e auxílio. Viemos lutar para que este recurso continue sendo investido na educação, pesquisa, extensão, vacina e produção de EPIs que hoje a universidade pública tem auxiliado na pandemia”, detalhou Geiza.

O grupo se concentrou por volta das 16h na Praça da Bandeira, no Centro da capital, onde ocorreu uma apresentação artística, e seguiu pelas ruas do comércio com destino ao Parque do Forte. Bailarina do grupo Âmago, a professora Letícia Paixão, expressou sua indignação com a administração federal.

Concentração ocorreu com filas e distanciamento. Fotos: Rodrigo Índio

Houve apresentações artísticas

Geiza (UNE): corte na educação

Letícia: estou aqui pela minha família

Fausto: com Bolsonaro não há vida

“Não concordo e nunca concordei com a política bolsonarista. Ele disse, antes de ser eleito, que a única coisa que ele sabia era matar. E a gente está vendo isso hoje com mais de 450 mil mortos. Ser anti-bolsonaro é ser a favor da vida. Estou aqui não só pela minha vida como professora ou artista, estou aqui pela vida da minha família, dos meus amigos e daqueles não puderam estar aqui”, disse.

Além de faixas, cartazes e gritos de ordem, o ato contou com a distribuição de álcool gel e máscaras para os participantes. A orientação da coordenação era o distanciamento de 1,5 metro para cada pessoa. Todos os participantes usavam máscaras. Nem a chuva, que se revezava com um sol, impediu o professor Fausto Suzuki.

Houve distribuição de máscaras

Após concentração na Praça da Bandeira…

…ato percorreu ruas do comércio. Foto: Marco Antônio P. Costa

“Bolsonaro é um genocida, preciso tirá-lo do poder. Com Bolsonaro não há vida. Fora Bolsonaro”, resumiu.

O público jovem foi a maioria no ato que aconteceu de forma pacífica e não registrou nenhum registro de violência.

Seles Nafes
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