Preso o grupo que roubou R$ 250 mil em cobre e trancou vítimas em contêineres

O criminoso que idealizou o assalto é ex-funcionário da mineradora onde funcionários chegaram a ser trancados em contêineres
Compartilhamentos

Por SELES NAFES

Quatro dos cinco acusados de roubar um carregamento de cobre, avaliado em mais de R$ 250 mil, foram presos pela Polícia Civil do Amapá durante o cumprimento de mandados da Operação Algemas de Cobre. No assalto, os funcionários de uma mineradora chegaram a ser trancados dentro de contêineres.

O crime ocorreu na madrugada do dia 16 de março no garimpo do Vila Nova, na zona rural de Porto Grande, município a 105 km de Macapá. Entre os presos está um jovem de 27 anos que seria o mentor operacional do grupo. Ele já tem passagem pelo Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

De acordo com o delegado Bruno Braz, ele organizou o grupo, comandou a invasão à empresa e ainda dirigiu a Hilux usada para transportar a carga. O veículo, no entanto, acabou não aguentando o peso e quebrou na subida e uma ladeira.

A carga foi desembarcada e jogada dentro do mato, onde um dos comparsas ficou para vigiar. No fim do dia, outra picape foi até o local para recolher o material que foi levado para um terreno em Porto Grande onde a borracha foi queimada para a extração do cobre, informou o delegado.

A polícia afirma ter o depoimento de testemunhas, vídeos, fotos e extratos bancários entre as provas. Após as prisões por determinação judicial, que ocorreram ontem e hoje, os criminosos confessaram o crime e acrescentaram mais detalhes. 

Outro integrante preso tem 24 anos e teria sido o financiador da logística do crime. Ele queria providenciado as duas picapes usadas na invasão da mineradora, uma Hilux e uma Saveiro. Ele também teria vendido o cobre e pagou os comparsas.

Carros usados no roubo

Equipe de policiais civis e militares da Operação Algemas de Cobre

Dívida

Entre os presos, também está o homem que teria idealizado o crime. Ele tem 32 anos, e é ex-funcionário da mineradora. Na delegacia, o criminoso disse que planejou o roubo porque a empresa teria uma dívida com ele.

O delegado Bruno Braz adiantou que o grupo será indiciado por associação criminosa, roubo majorado pela restrição da liberdade da vítima, pelo concurso de agentes e emprego de arma de fogo.

O objetivo agora é prender a pessoa que comprou o material.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!