Após interdição, Primal pede desculpas a consumidores

Empresa foi alvo do Procon no último dia 4, acusada de vender e não entregar produtos
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Por SELES NAFES

A Primal, empresa alvo de operação do Procon do Amapá há cerca de 10 dias, divulgou uma nota de esclarecimento garantindo que seus clientes nunca ficaram sem os produtos comprados, mas admitiu que houve atraso nas entregas. Segundo comunicado divulgado pela assessoria de comunicação da empresa, os problemas ocorreram por causa do aumento nas demandas das fábricas em função do aquecimento do setor da construção civil.

A empresa lembrou que possui mais de 2 mil clientes no Amapá e no Pará, e que atua desde 2017 em diversos segmentos. A Primal assegurou que sempre garantiu a entrega dos produtos, e disse que todos os clientes assinam um termo onde consta que o prazo de entrega varia entre 15 e 45 dias.

“Por conta do aquecimento do mercado de material de construção e construção civil em todo o país, as fábricas não estão dando conta da demanda e muitos atrasos estão ocorrendo, o que incorre em um efeito cascata, que vem prejudicando não apenas os clientes, mas também a própria Primal”, alegou a empresa em nota assinada pelo diretor da empresa, Raphael Rodrigues.

A empresa afirmou que possui uma equipe de atendimento ao consumidor para manter os clientes informados sobre a entrega dos produtos, e que possui um software de última geração que gerencia o trânsito das mercadorias.

Fiscais do Procon dentro da sede da Primal no último dia 4. Foto: Marco Antônio P. Costa

No último dia 4, fiscais do Procon foram à sede da Primal, no Bairro Infraero II, na zona norte de Macapá. A empresa foi acusada por clientes de vender e não entregar os produtos. A Primal foi autuada e interditada durante três dias.

“A Primal pede desculpas a todos que se sentiram prejudicados de alguma forma e firma o compromisso de melhorar ainda mais, com o intuito de atender e prestar serviços da melhor possível para quem realmente importa: os nossos clientes”.

Abaixo, leia a nota na íntegra

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Grupo Primal vem a público esclarecer os fatos sobre os últimos acontecimentos, envolvendo o nome da empresa. A Primal atua desde 2017 oferecendo serviços nos segmentos de tv por assinatura, material de construção, eletrodomésticos, construção civil e autopeças a mais de 2 mil clientes em todo o Amapá e no Pará. Em todos os segmentos, sempre buscamos suprir as necessidades dos nossos clientes quanto a qualidade de serviço, atendimento e entrega no prazo.

Sobre os casos de atrasos nas entregas de produtos, a Primal LAR, esclarece que:

1) Sempre cumprimos o compromisso de entrega, assim como toda loja de material de construção. Nossos clientes nunca ficaram sem os produtos que pagaram;

2) Nossos produtos têm o prazo mínimo de entrega de 15 dias e o máximo de 45 dias, podendo se estender devido ao atraso na entrega por parte de fabricantes;

3) Todos os clientes assinam um termo em que ficam cientes quanto ao prazo das entregas e de possível atraso;

4) Por conta do aquecimento do mercado de material de construção e construção civil em todo o país, as fábricas não estão dando conta da demanda e muitos atrasos estão ocorrendo, o que incorre em um efeito cascata, que vem prejudicando não apenas os clientes, mas também a própria Primal.

Esclarecemos ainda que a Primal conta com uma equipe de Atendimento ao Consumidor (SAC) que faz o acompanhamento dos pedidos que por alguma eventualidade atrasem. Conta ainda com um software de última geração que ajuda no gerenciamento de todas as entregas.

A Primal pede desculpas a todos que se sentiram prejudicados de alguma forma e firma o compromisso de melhorar ainda mais, com o intuito de atender e prestar serviços da melhor possível para quem realmente importa: os nossos clientes.

Raphael Rodrigues,
CEO da PRIMAL.

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