Assaltante que lucrou quase R$ 1 milhão em 2021 morre em confronto com o Bope

Conflito ocorreu no início da noite desta quarta-feira (9), no bairro Pedrinhas, zona sul de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Um foragido dos sistemas penitenciários dos estados Amapá e do Pará, apontado como maior assaltante de bancos da Região Norte, morreu depois de confrontar uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

A intervenção da Polícia Militar ocorreu no fim da tarde desta quarta-feira (8), em uma área de mata, localizada nas margens do Canal do Bairro Pedrinhas, na zona sul de Macapá.

Dono de uma extensa ficha criminal com sentenças condenatórias, cujas as penas, somadas, ultrapassam 28 anos de reclusão no regime fechado, Eliseu Ferreira dos Santos, de 28 anos, respondia a vários processos por roubo.

Ele havia fugido do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), presídio na zona oeste de Macapá, no dia 30 de abril de 2020, através de um buraco encontrado na cela 07 A, que dá acesso a área externa do prédio anexo.

Fora da prisão, para tentar escapar das abordagens da polícia, o assaltante usava o nome falso de João Vitor Gonçalves dos Santos.

Eliseu Ferreira era foragido do Amapá e Pará

Confronto ocorreu na mata atrás deste terreno

Quando o Samu chegou não havia mais nada a ser feito

De acordo com o major Kleber Silva, comandante do Bope, Eliseu Ferreira integrava uma quadrilha especializada em roubos de malotes e a agências bancárias. Os crimes teriam rendido ao bando quase R$ 1 milhão somente neste ano de 2021.

Ainda segundo o oficial, ao ser localizado, o foragido entrou na mata e, de lá, disparou contra os militares, que revidaram. Quando o Samu chegou já não havia mais nada a ser feito.

Ele estaria acompanhado de outros dois suspeitos, que estariam armados com armas longas, de grosso calibre. Eles conseguiram fugir pela mata.

Peritos da Polícia Científica analisaram a cena do confronto. Fotos: Olho de Boto

O comandante do Bope informou que Eliseu Ferreira costumava migrar de um estado para o outro após cada crime, para evitar ser preso em flagrante. Os roubos eram sempre muito bem planejados, desde levantamento de informações sobre o dinheiro e o alvo, até as rotas de fuga imediata.

“Sem dúvida, um dos criminosos mais perigosos da atualidade, aqui, no Amapá, e em outros estados da Região Norte, sobretudo, o Pará também. Estava praticamente em todos os grandes roubos em Macapá, roubos de malotes e estabelecimentos bancários, saidinhas de Banco em Macapá e Santana. É responsável por roubar armas de policiais. Participava de uma grande quadrilha, que estamos identificando esses outros membros”, reforçou Kléber Silva.

Seles Nafes
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