Estudantes da Unip não conseguem fazer estágios obrigatórios

Segundo os universitários, a falta de estágio os impedem de formarem-se. (Foto: Marco Antônio P. Costa)
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Representantes de turma do quinto semestre do curso de Serviço Social da Unip Macapá estão cobrando da coordenação do curso e da instituição a realização dos estágios obrigatórios, necessários para a formação acadêmica. O estágio no curso de serviço social é disciplina obrigatória, tendo que somar pelo menos 450 horas em hospitais e unidades de saúde variadas, educacionais, ongs com atuações em diversas áreas e outros nichos que compõem o campo de atuação do profissional de serviço social.

No entanto, não é o que vem ocorrendo no curso da Unip, onde os alunos afirmam sofrer com o problema já há alguns semestres e onde há, inclusive, estudantes que não puderam colar grau por não terem concluído essa etapa fundamental do curso.

“A gente está reivindicando nosso direito de estágio que não estamos conseguindo. Estamos terminando o quinto e indo pro sexto semestre e até agora nada de estágio. Já tivemos duas reuniões com coordenação de estágio e eles não dão nenhuma resposta pra gente. A gente resolveu fazer reivindicação, pegamos cinco representantes da nossa turma e nos receberam e falaram que o que está atrasando os estágios é a falta de convênio, devido a pandemia”, contou a estudante Ludiceia Rodrigues, de 43 anos.

Unip

A coordenadora do Núcleo de Estágios do Curso de Serviço Social, professora Inailza Silva, afirmou que a instituição está prejudicada pela paralisação de atividades do poder público por conta dos decretos de medidas restritivas por causa da pandemia de covid-19.

Inailza informou que apenas um dos convênios que a instituição tinha anteriormente retornou até o momento e que a Unip tem buscado firmar novos convênios na medida em que as restrições vão diminuindo. Ela também garantiu que a coordenação está aberta ao diálogo sempre informando a situação aos estudantes.

“Nós estamos em uma pandemia que dificulta muito o acesso dos alunos, das pessoas, tanto que as aulas estão sendo realizadas à distância, no modo EAD. (…) Só um [dos convênios] que voltou até agora que tá abrindo, mas assim, muito lentamente e com uma redução: só pode cada assistente social ficar no máximo com dois alunos e as vagas estão muito devagar. Então, está andando, a gente está chamando, mas muito lentamente. Infelizmente, os alunos ficaram prejudicados, mas não foi por culpa da instituição”, declarou Inailza Silva.

Seles Nafes
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