Jovem é executado com tiro na nuca quando conversava com amigos

Crime ocorreu na noite desta quinta-feira (10), no Bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Civil investiga a morte de Carlos Lukian dos Santos Câmara, de 20 anos, assassinado a tiros por quatro ocupantes de um carro prata enquanto conversava com dois amigos em via pública, na zona norte de Macapá. Ele morava próximo ao local do homicídio.

O crime ocorreu na noite desta quinta-feira (10), por volta de 20h30, na Avenida Raimundo Nery de Matos, no Bairro Novo Horizonte. 

Os jovens que acompanhavam a vítima sobreviveram. Um deles também foi baleado, mas não foi encontrado pela polícia no posto de saúde onde teria dado entrada.

As informações foram repassadas pelo delegado Welligton Ferraz, da Delegacia de Homicídios. Ele esteve no local e apurou que Lukian estava na casa da namorada, localizada nas proximidades do local do crime, quando foi chamado por um dos amigos.

Em seguida, quando conversavam, já na companhia do segundo amigo, surgiu o veículo dos criminosos, que já desceram do carro atirando.

Momento da remoção do corpo de Lukian. Fotos: Olho de Boto/SN

A perícia encontrou…

… várias marcas de tiros na cena do crime, além dos dois que atingiram a vítima

Lukian, que estava de costas para os atiradores, foi atingido com um tiro na nuca e outro no braço. Após os disparos, os quatro homens fugiram, ninguém soube informar a placa do veículo.

A polícia segue em busca de provas para elucidar o caso. Os jovens que escaparam do ataque ainda não foram encontrados para serem ouvidos.

Ferraz quer saber se Lukian era mesmo o alvo dos bandidos, ou se foi morto por engano. A vítima não tinha antecedentes criminais. Contudo, os investigadores constataram que um dos sobreviventes já tinha sido preso por tráfico de drogas, na mesma região.

Delegado Wellington Ferraz esteve no local coletando as primeiras informações

“Possivelmente a arma utilizada foi um revólver. A vítima foi atingida com dois disparos, um na nuca e outro no braço. Mas a perícia, identificou várias marcas de tiro num muro. Ou seja, erraram disparos. Por isso, vamos ver ao longo das investigações quem realmente era o alvo”, comentou o delegado.

Militares do Batalhão de Força Tática fizeram incursões pela área, mas o carro utilizado no crime e os atiradores não foram localizados.

Seles Nafes
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