Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Em plena luz do dia, Augusto Freitas dos Santos, de 19 anos, foi executado na tarde desta quarta-feira (22), no Complexo do Jandiá, na orla do Bairro Cidade Nova, zona leste de Macapá.
O local, que é utilizado por praticantes de esportes radicais e de outras atividades físicas, estava cheio no momento dos disparos.
Segundo informações repassadas pelo tenente Silva Lima, do 6º Batalhão da Polícia Militar, o jovem estava sentado, por volta das 17h, na praça que fica ao lado da sede da Associação de Kitesurf do Amapá, quando dois indivíduos chegaram e dispararam vários tiros em Augusto.
“Testemunhas oculares informam que ele estava sentado na praça, quando dois indivíduos chegaram próximo dele e já efetuaram os disparos de arma de fogo. Até o presente momento não se tem nenhuma informação nem do paradeiro, nem da identidade desses suspeitos que cometeram esse crime. A maioria dos disparos foi na altura da cabeça, de modo que a gente percebe as características próprias de um crime de execução”, analisou Silva Lima.

Policiais resguardam a cena do crime para o trabalho da perícia. Fotos: Marco Antônio P. Costa e Olho de Boto/SN
No momento do ocorrido, havia duas equipes próximas ao local, no entanto, uma estava atendendo uma ocorrência de roubo comercial e outra em patrulhamento, no entanto, não chegaram a tempo de capturarem os criminosos.
A perícia conferiu 6 perfurações de tiro, três disparos na cabeça e três nas costas. Augusto Freitas teve, quando menor de idade, passagem pela polícia pelo crime análogo a roubo, mas atualmente não respondia a nenhum delito.

Dezenas de curiosos se aglomeraram…

… ao redor do corpo do vítima
No momento da remoção do corpo, equipes da Polícia Científica encontraram uma trouxinha de maconha em um de seus bolsos.
Para o tenente, chama a atenção a ousadia dos criminosos em executar a ação em plena luz do dia, com a praça lotada e na frente de diversas testemunhas.

Tenente Silva Lima, do 6º Batalhão

Crime ocorreu quando vários jovens brincavam e praticavam esporte no local
Às testemunhas, o policial pediu que qualquer informação pode ser repassada às Polícias Militar e Civil, com garantia de anonimato, para que se chegue aos autores do homicídio.
Augusto Freitas dos Santos era morador do Bairro Perpétuo Socorro, comunidade vizinha ao local do crime.