Jovem foi decapitado após ser morto a tiros, diz perícia

Vítima estava com mãos e pés amarrados, deixando claro que se trata de uma execução. Corpo estava em um ramal no Quilombo do Curiaú, na zona norte da capital do Amapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Um corpo foi encontrado decapitado, com mãos e pés amarrados no Ramal do Curiaú Mirim, quilombo na zona norte de Macapá, na manhã desta sexta-feira (4). Segundo a polícia, não há informações sobre quem teria cometido o crime.

O 2° Batalhão da Polícia Militar informou que foi acionado por volta de 6h da manhã, por moradores da região que avistaram o cadáver. Os militares foram até o local e isolaram a cena do crime.

De acordo com peritos da Polícia Científica, a vítima, ainda não identificada, foi morta a tiros e depois teve a cabeça retirada.

O perito Odair Monteiro revelou que as condições do corpo indicam que a vítima foi primeiramente morta a tiros e depois teve a cabeça separada do corpo.

Ele também informou que ela havia sido morta há apenas algumas horas, provavelmente no fim da madrugada. Três perfurações de tiro foram conferidas no tronco do corpo. O especialista acredita que a vítima tenha idade aproximada de 20 anos.

Peritos analisam corpo e cena do crime. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Requintes de crueldade: vítima foi morta a tiros e teve a cabeça cortada do corpo

Dr. Odair Monteiro: “vítima foi trazida para cá, para ser executada aqui mesmo, com mãos e pés amarados para a vítima oferecer menos resistência”

“Acreditamos que tudo ocorreu aqui, que a vítima foi trazida para cá, para ser executada aqui mesmo, com mãos e pés amarados para a vítima oferecer menos resistência”, comentou o perito Odair Monteiro.

O delegado César Ávila, da Homicídios, que assumiu as investigações do caso, informou que o primeiro passo será a identificação da vítima. Ele adiantou que se trata de uma execução na qual os autores claramente usaram de requintes de crueldade para deixar uma espécie de “recado”.

Equipe da delegacia de Homicídios, da Polícia Civil, assumiu as investigações

Delegado César Ávila: “Assassinos quiseram deixar recado”

“Ainda não sabemos para quem e nem o motivo desse recado. É isso que vamos investigar. Não descartamos nenhuma hipótese por enquanto, nem de guerra entre facções e nem de crime passional, por exemplo. Vamos começar identificando a vítima. Será nosso ponto de partida. Quem quiser colaborar com nosso trabalho basta entrar em contato com o disque denúncia, (96) 9170 4302”, informou o delegado.

Seles Nafes
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