Mercado Central abre as portas para artesãos do Amapá

Localizado no Centro de Macapá, Mercado agora abriga outras atrações, além da gastronomia.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

O Mercado Central de Macapá vai diversificar as atrações. É o que promete a Macapatur e o que comemoram artesãos, que já estão no espaço e começaram a vender seus produtos.

Este é o caso de Ezequieli Lima de Morais, de 36 anos de idade. Ela é de Mazagão Velho e nesta sexta-feira (18), estava inaugurando seu espaço de comercialização no Mercado Central, o que antes fazia apenas em sua cidade natal.

“Eu trabalho com grafismo Maracá-Cunani, mas também estou trabalhando com peças de plantar, além de xícaras, tigelas, luminárias, luminárias para jardins e outros e agora estou com expectativa de boas vendas”, contou, alegre, a artesã.

O secretário de Turismo de Macapá, Benício Pontes, contou que quando assumiu a pasta percebeu que o local estava apenas voltado para a alimentação. Ele diz que a gastronomia continuará sendo um carro forte, mas agora parcerias com associações de artesãos de todo o Estado vão diversificar as atrações.

Secretário Benício e a artesã Ezequieli

Nesta sexta, os artesãos começaram a comercializar …

.. desde plantas …

… à cerâmicas regionais. Fotos: Marco Antônio P. Costa/SN

“A gente percebeu que o Mercado tinha se transformado apenas em uma praça de alimentação e resolvemos diversificar as atividades dentro do Mercado e os produtos que são comercializados. A gastronomia continua forte, mas agora será um ponto forte não só para os artesãos, mas também para o turista saber que tem um local que ele vai encontrar o artesanato local”, explicou Benício.

Este também é o caso de Mapige Gemaque, de 39 anos, que conseguiu comercializar em box do Mercado através do grupo “Mulheres que fazem”.

Mapige Gemaque mostra colares da sua manualidade

Box da artesã Mapige

“Eu trabalho com artesanato de raiz e artesanato de manualidade. Aqui tem bordado, que é ao mesmo tempo manualidade e raiz, decupagem. O grafismo Maracá-Cunani fala da nossa identidade, da nossa cultura e temos cerâmica, colares. Fomos chamados em janeiro e a secretaria de turismo abriu as portas, para trazer o artesanato local para expressar isso aqui no Mercado”, contou Mapige.

Além de gastronomia, Mercado Central agora tem artesanato amapaense

As peças tem preços variados. No espaço da mazaganense Ezequieli, a peça mais barata, por exemplo, é um pequeno tucano que custa R$6 e a mais cara é uma urna Maracá que custa R$250. No box da artesã Mapige Gemaque, os preços são bem variados. Um colar, por exemplo, custa R$20,00.

A ideia da Macapatur é seguir diversificando as atrações do Mercado Central e as próximas a ocuparem espaços serão as louceiras do Maruanum.

Seles Nafes
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