Acadêmico de odontologia atendia pacientes como se já fosse formado, diz polícia

Estudante foi flagrado durante fiscalização do conselho de classe da profissão junto com a Polícia Civil do Amapá. Delegado Leonardo Fabrício é responsável pelo inquérito.
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Um estudante de odontologia foi autuado por exercício ilegal da profissão em Macapá. Ele foi flagrado atendendo pacientes como se já fosse formado e realizava alguns procedimentos que apenas um profissional graduado tem técnica para proceder. O acadêmico tem 33 anos e não teve o nome revelado pela polícia.

O inquérito policial sobre o caso é conduzido pelo delegado Leonardo Fabrício, da 7ª Delegacia de Polícia da Capital (7ª DPC). Segundo ele, o homem abriu, mantinha e atuava em duas clínicas odontológicas no Bairro do Muca, na zona sul e Loteamento São José, na zona norte, mesmo sem ainda ter concluído a graduação. Ambas são comunidades periféricas da capital.

De acordo com o delegado, ele contratou duas odontólogas para serem as responsáveis técnicas dos consultórios e atenderem o público. As duas profissionais devidamente formadas começaram a perceber que alguns materiais estavam sendo utilizados e passaram a desconfiar que o acadêmico pudesse estar realizando os procedimentos na ausência delas.

Elas, então, decidiram comunicar ao Conselho Regional de Odontologia do Amapá (CRO-AP), que fez uma fiscalização com a presença da Polícia Civil no local, na terça-feira (29). Lá, o acadêmico foi flagrado realizando procedimento odontológico em um paciente. Ele foi conduzido para o Ciosp do Pacoval, onde foram realizadas as oitivas.

“Em seu interrogatório, o autuado utilizou o direito de permanecer em silêncio. Lavramos um Termo Circunstanciado de Ocorrência, mas também o autuamos por exercício ilegal da profissão”, informou o delegado.

 

Seles Nafes
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