Ação encontra quadrilha e recupera 50 búfalos furtados de fazendas do interior do Amapá

Crimes ocorreram no município de Pracuúba, 260 km de Macapá.
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Depois de seis meses de investigações, a Polícia Civil do Amapá conseguiu chegar a uma quadrilha especializada em furto, receptação, abate clandestino e venda ilegal de carne de bubalinos no interior do estado.

A apuração resultou na recuperação de 52 animais furtados de fazendas com rebanhos legalizados e na identificação de cinco suspeitos de integrar o bando organizado. Dois homens foram presos em flagrante.

A investigação, denominada Operação Confinamento, é da Delegacia de Polícia de Pracuúba, a 260 km de Macapá.

De acordo com o delegado Cézar Vieira, no dia 10 de julho, 22 desses animais foram localizados na propriedade de um dos mentores intelectuais da quadrilha. Os búfalos tinham indícios de adulteração de sinais e outras características da fazenda de onde haviam sido furtados.

Investigadores identificaram adulteração de marcas de animais. Fotos: Ascom/PC

Segundo a polícia, os animais foram laçados no interior da propriedade da vítima.

“No momento da abordagem, os dois suspeitos ocultavam em proveito alheio os animais, sendo tais reses pertencentes ao seu patrão, que é um dos investigados da operação. Os animais foram apreendidos e identificados mediante colocação de brincos numerados e periciados no local, sendo entregues para a vítima que os reconheceu. Os dois presos tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e foram encaminhados ao Iapen”, explicou o delegado.

Agentes constataram características dos animais furtados

Animais foram identificados mediante colocação de brincos numerados e periciados no local

Ele disse ainda que, as investigações apontam que há três mentores intelectuais e cinco executores, que integram a quqdrilha e se beneficiam das atividades de laçar animais adultos nas propriedades vizinhas, adulterando os sinais das orelhas para parecer que os animais não são roubados, bem como, laçar animais conhecidos por “orelhudos”, que ainda não haviam sido assinalados pelos proprietários, colocando também os próprios sinais.

Agentes percorreram quilômetros de terra e…

… rios durante as investigações

“Esse grupo criminoso aufere vantagem econômica abatendo e vendendo a carne de animais adultos, bem como, comercializando mamotes com aparência de licitude, fornecendo guia de transporte animal e recibo de compra e venda. A Operação Confinamento não tem data certa para terminar, estendendo-se até a localização de todos os acusados e os respectivos objetos do crime”, afirmou o delegado Vieira.

Seles Nafes
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