Após concluir praça de alimentação, governo estuda limitar funcionamento do Parque do Forte

Secretário de Infraestrutura Alcyr Matos também falou sobre transformação da Residência Oficial em museu
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Área tradicional que passou algum tempo sem intervenções de grande porte, a região da orla de Macapá que vai do Parque do Forte à Residência do Oficial do Governador tem projetos em fase de elaboração pelo Governo do Amapá, e um deles está na reta final de execução: a Praça de Alimentação da Casa do Artesão.

O local comportava nove vendedores de comidas típicas, e hoje, com boxes modernos, receberá 30, além de outros ganhos.

“A gente passa a ter 30 boxes, com uma realidade de banheiro muito boa, banheiro parece de shopping com fraudário, com depósito para a guarda de mesas. A gente estava trabalhando os detalhes finais de acabamento, a deve resgatar toda a parte da iconografia Maracá Cunani. Não tem coisa mais amapaense do que cultura Maracá e Cunani. A gente vai revitalizar também a Casa do Artesão, toda a fachada, recolocar na fachada as fotografias que eram os cenários de cada tipo de artesanato que ali vende”, explicou o secretário de Infraestrutura do Amapá, Alcir Matos.

O entorno, onde funcionam a Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi) e a Associação dos Povos Indígenas do Tumucumaque (Apitu), também será revitalizado. As obras custarão no total cerca de R$ 600 mil e o prazo máximo de entrega é setembro. No entanto, o secretário acredita que ainda em agosto a obra será concluída.

Nova Praça de Alimentação receberá 30 empreendedores. Fotos: Marco Antônio P. Costa

(Direita) secretário Alcyr Matos: outros parques no Brasil possuem horários de abertura e fechamento

Orla

O restante da orla também foi comentado pelo secretário. Nesta terça-feira (27), o Trapiche Eliezer Levy foi cedido por 20 anos pelo Governo do Estado do Amapá para a Prefeitura de Macapá, que irá realizar uma reforma no complexo. A Praça Jaci Barata – em frente às barracas de coco -, já está passando por obras, devidamente isolada.

Já no Parque do Forte, o grande problema apontado pelo gestor é o vandalismo, como a quebra das luminárias e o roubo de cabos de energia. Sobre isso, o secretário revelou um contato inicial com Ministério Público Estadual e com projeto aprovado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para monitoramento do espaço todo por câmeras, e também a ideia, ainda não definida, de determinar um horário de funcionamento para o parque.

“Grandes capitais brasileiras estão usando parques fechados. Mesmo que ele sirva de caminhamento, você deixa o perímetro de caminhamento aberto, de um horário de seis da manhã até dez da noite o parque fica aberto, todo mundo circula, e a partir das dez da noite que não tem mais família, você isola. É uma área de 12 hectares, muito grande. Tem uma notícia muito boa, o governador deve anunciar em breve, que o BNDES adotou nossa Fortaleza. Nós devemos receber recursos”, contou Alcir Matos.

Quanto à Residência do Governador, espaço que Waldez Góes (PDT) decidiu não ocupar desde o início do seu mandato anterior, o secretário revelou a intenção do governo de transformar o local em um museu, similar ao Parque da Residência, em Belém (PA).

Seles Nafes
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