Defesa contesta foto de ex-servidor acusado de vender testes de covid da SVS

Ex-servidor virou réu no processo. Crime teria ocorrido em junho de 2020. Teste teriam sido vendidos por R$ 100
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Por LEONARDO MELO

A juíza Mayra Brandão, da 2ª Vara Criminal de Macapá, aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o ex-servidor acusado de furtar e vender testes rápidos de covid-19, da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).

Ao analisar a denúncia contra Márcio Roberto do Carmo Barreto, que ocupava cargo comissionado, a magistrada entendeu que há provas e indícios do crime, e que o processo é necessário para analisar todos os documentos e depoimentos de testemunhas.

De acordo com a denúncia, o ex-servidor teria vendido testes de covid da SVS a moradores do Bairro Cidade Nova, na zona leste de Macapá, no dia 3 de junho de 2020. Cada família teria pagado R$ 100. Márcio, que estava usando o veículo da SVS, acabou sendo fotografado (foto acima) por um morador e a imagem foi anexada à denúncia baseada no artigo 312, que classifica como crime o desvio de dinheiro ou outro bem por funcionário público em proveito próprio.

A defesa se manifestou no processo, afirmando que não existem provas, e que nenhuma diligência chegou a ser feita em busca dos testes rápidos supostamente furtados. A foto em que Márcio aparece dentro do carro da SVS também é questionada pelos advogados de defesa, por não mostrar o local, dia e nem horário em que foi batida. 

Ao aceitar a denúncia, a juíza Mayra Brandão mandou intimar o réu e que testemunhas sejam cadastradas para prestar depoimento em juízo.

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