Em Santana, menina de 13 anos morre com tiro na cabeça na casa do namorado

Morte ocorreu na região central do município de Santana, a 17 km de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Civil do Amapá investiga o caso de uma menina de 13 anos que morreu dentro da casa do namorado, no fim da tarde desta segunda-feira (12), após ser atingida com um único tiro na cabeça.

A vítima foi identificada como Katlen Vitória Abreu da Silva. O namorado dela, um adolescente de 15 anos, fugiu do local e ainda não foi encontrado. Ele é o principal suspeito.

Depois do disparo, familiares que estavam na casa, localizada na Avenida Rio Branco, na região central do município de Santana, disseram à polícia que ele saiu do quarto onde estava com a vítima e solicitou uma corrida por aplicativo. Quando os militares do 4º Batalhão chegaram ao local, o adolescente já não estava.

Aos policiais, amigos e familiares do suspeito relataram que ele manuseava um revólver calibre 38 quando houve o disparo acidental. Esta foi a versão repassada ao delegado Yuri Agra, da 1ª Delegacia de Polícia de Santana, responsável pelo inquérito que apura o caso.

Morte aconteceu dentro da casa do namorado da vítima…

… na Avenida Rio Branco, região central de Santana. Fotos: Olho de Boto/SN

“A irmã do adolescente relatou que estava na casa e que ouviu o disparo, e ao verificar o que havia ocorrido, deparou com o desespero do suspeito dizendo que tinha atirado sem querer na namorada”, disse o delegado ao Portal SelesNafes.com.

O delegado também apurou que há outros crimes envolvendo a mesma família, inclusive um homicídio ocorrido há meses.

Polícia Científica analisou a cena do ocorrido

O delegado não tem dúvida em relação a autoria da morte da adolescente. Para ele, trata-se de um ato infracional análogo a crime de homicídio praticado pelo namorado da vítima. Agora ele investiga se houve ou não a intenção de matar.

Caso é apurado pela 1ª DP de Santana

Delegado Yuri Agra está à frente das investigações

“A irmã dele [do adolescente de 15 anos] disse que não houve discussão ou briga previamente ao ocorrido, que estava tudo bem, tudo normal. Mas nós vamos investigar melhor. Vamos agora verificar o dolo dele, se foi tiro acidental realmente ou se não, isso demanda uma investigação mais aprofundada, com elementos científicos, mais depoimentos. Não foi encontrada a arma do crime”, reforçou o delegado.

A Polícia Científica periciou o local. O advogado do suspeito compareceu à delegacia e prometeu apresentá-lo ainda nesta terça-feira (13).

Seles Nafes
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