Estupro de indígenas: após prisão de padrasto, mãe também deve ser indiciada

Duas vítimas engravidaram e deram à luz a filhos do padrasto. Caso ocorreu no município de Oiapoque, a 590 km de Macapá.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Após a prisão de um homem, padrasto de três adolescentes indígenas, acusado de estupro de suas enteadas com idades entre 11, 13 e 15 anos de idade – onde duas delas engravidaram dele –, a Polícia Civil do Amapá informou que tudo leva a crer que a mãe das garotas era conivente com os abusos, e, por isso, também deverá ser indiciada.

O delegado Charles Corrêa, que comandou a operação de prisão do padrasto e acompanha o caso, informou que a garota de 15 anos foi a primeira a ser ouvida e contou sobre os abusos sofridos, o mesmo ocorreu com a garota de 11 anos de idade. A irmã de 13 anos, só não foi ouvida pela polícia porque acabou de dar à luz e ainda está hospitalizada.

Ao Portal SelesNafes.com, o delegado contou que as garotas estão, obviamente, assustadas e estão com o pai biológico. Também falou sobre o indiciamento da mãe.

“Vão ficar com o pai biológico e eu vou depois, indiciar a mãe também, que a mãe tem culpa, a mãe biológica, por abuso de incapaz, [código] 217-A, na coautoria. Com muito medo as meninas, ameaçadas esse tempo todo, é complicado”, relatou Charles Corrêa.

A Polícia Civil não revelou a identidade do abusador, mas revelou que não é indígena e que os abusos ocorriam há pelo menos três anos. O delegado Charles Corrêa falou sobre a prisão do acuso de abuso das adolescentes. Veja:

Reinauguração

A ação foi a primeira efetuada após a inauguração do Gabinete da Mulher, da Criança e do Adolescente no município de Oiapoque, distante 577 quilômetros de Macapá.

O órgão funciona no prédio do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) da cidade.

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