Fogo destrói casa onde família morava desde 1980

Sinistro ocorreu no fim da manhã desta sexta-feira (30), no Bairro Pacoval, zona norte de Macapá.
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Por ANDRÉ ZUMBI

Um incêndio provocado pelo mal funcionamento do registo de um botijão gás, segundo o Corpo de Bombeiros, assustou vizinhos e moradores do Bairro Pacoval, zona norte de Macapá, no fim da manhã desta sexta-feira (30).

A filha da proprietária do imóvel, Fátima Nunes de Queirós, de 52 anos, disse que a família mora na casa, localizada na Avenida Pernambuco, desde 1980. Ela disse que a mãe planejava vender a casa e se mudar para o interior.

Segundo Fátima, o incêndio começou durante o preparo de um café. No momento em que ela apagou o fogo do fogão, passou a ouvir um barulho estranho que vinha do registro do botijão.

“Quando eu desliguei a chave do botijão, o fogo continuou ligado, aí, eu baixei a chave. Minha mãe falou: minha filha você não deve ter baixado a chave direito minha filha. Eu baixei e disse olha mãe, está dando problema”, relatou dona Fátima.

Como o vazamento não parava, pegou a mãe e resolveu sair de casa, mas a idosa insistiu em voltar e, no momento em que mexeu no registro, ele quebrou e o fogo apareceu seguido de um barulho.

Quando bombeiros chegaram ao local…

…as labaredas já haviam destruído o imóvel. Fotos: André Zumbi

“Quando ela baixou, deu um barulho e o fogo começou. As chamas saíam botijão. Ele espirrou o fogo pra cima e a gente saiu da casa”, narrou.

Os bombeiros chegaram rapidamente ao local, disseram testemunhas. Mas, as labaredas já haviam tomado conta do imóvel. Quando as chamas foram controladas, restava pouco da edificação em madeira.

Momento que as labaredas consumiam a casa. Foto: Redes Sociais

O capitão Eduardo Fiel, do Corpo de Bombeiros, orientou a população quanto a observar a integridade dos botijões, bem como do registro. Ele ressaltou que o equipamento tem data de validade e que o melhor é que o botijão de gás seja armazenado fora de casa.

Apenas esta parte do imóvel ficou de pé

Capitão Eduardo Fiel orientou a população quanto a observar a integridade dos botijões, bem como do registro

“É uma manobra extremamente arriscada confinarmos o botijão dentro de casa. Recomenda-se pegar o recipiente e colocar fora da residência em um local mais arejado e ventilado. Se tiver algum vazamento que saia do botijão para a mangueira, aquele vazamento rapidamente ele vai se expandir na natureza. O registro tem data de validade. Observe e se tiver passado da data de validade providencie um outro com urgência”, alertou o capitão Fiel.

Ele acrescentou que os registros podem ter variadas datas de validade, entre 3 e 5 anos, dependendo da quantidade de uso diário.

Seles Nafes
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